A MATERNIDADE ORANTE DE MARIA
O papel de Maria glorificada em relação à Igreja ou aos membros que Jesus Cristo associa ao seu Corpo Místico através dos séculos.
SOLIDARIEDADE OU COMUNHÃO
1Tm 2,5: “só existe um Mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos” – Verificamos que desde o AT Deus quis chamar homens e mulheres, a virem ser “mediadores” para a salvação destinada a todo o povo. O título mediador foi aplicado: a Moisés, Abraão, Judite, Ester. Os levitas, que ofereciam o sacrifício pelo povo e pediam para este a Bênção do Senhor; os profetas, portadores da Palavra de Deus e intercessores em favor do povo.
No NT, os cristãos são chamados a interceder uns pelos outros (1Tm 2,1-4), a fim de que cheguem ao conhecimento da verdade e se salvem; Deus quer salvar uns mediante outros; é por efeito da mediação sacerdotal e única de Cristo que o cristão pode fazer algo em prol do seu irmão. O Senhor exerce sua mediação servindo-se daqueles que Ele livremente quer associar à sua obra em favor dos homens.
É sobre este pano de fundo que se coloca a intercessão materna ou medianeira de Maria em favor dos homens peregrinos.
A INTERCESSÃO DA MÃE
A função de intercessora, que cabe a todo cristão em prol dos seus irmãos, toca a Maria de modo especial, pois ela ocupa um lugar único na Comunhão dos Santos; é a Mãe do Redentor. Mãe de toda a humanidade, que Jesus lhe confiou pouco antes de morrer (Jo 19,25-27). Como toda mãe na família desempenha uma função peculiar. Maria a desempenha na Igreja. O fundamento dessa função é a relação de Maria com Jesus, relação que não se limita ao indivíduo Jesus Cristo, mas se estende ao Cristo total (cabeça e membros do Corpo Místico, Cristo e Igreja).
Lúmen Gentium, 60: “A materna missão de Maria em favor dos homens de modo nenhum obscurece ou diminui a mediação única de Cristo, mas até manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o salutar influxo da Bem-aventurada Virgem em favor dos homens...se origina do divino beneplácito. Decorre dos superabundantes méritos de Cristo, repousa na mediação de Cristo; dela depende inteiramente e dela tira a sua força. De modo nenhum impede, mas até favorece, a união imediata dos fiéis com Cristo”.
Se durante a sua vida mortal Maria teve como missão cuidar de Jesus, guia-lo e orientá-lo, atualmente este cuidado se volta, de maneira própria ao seu próprio estado de glorificado, em favor do resto do Cristo total ou em favor dos membros do Corpo Místico de Cristo que ainda peregrinam na terra. Por isto a Igreja a interpela como intercessora ou como Maternidade Orante e a contempla a imagem da consumação que esperamos alcançar.
A MEDIANEIRA DO TODAS AS GRAÇAS
Desde os primeiros tempos, a Igreja invocou Maria como intercessora. No século III se proferia esta oração: “À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas, em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita”. Também as imagens da Virgem (século VI), a representam com mãos estendidas na posição de orante e advogada do gênero humano. Aqui começa a aparecer o título “Medianeira”. No século XII também aparece este título com muita evidência, mas somente no século XVII se elaborou a doutrina. E no século XX, os teólogos se dedicaram a aprofundar o sentido de tal expressão mariológica.
Em 1921, o Cardeal Desiré Mercier, arcebispo de Malines (Bélgica), com colaboração de diversos teólogos e liturgistas da Universidade de Louvain, com apoio do episcopado Belga, pede a Santa Sé a promulgação do dogma “Maria Medianeira de todas as graças”. Em 1922 o Papa Bento XV concedeu a celebração do Ofício Litúrgico e da Missa da Medianeira a todas as dioceses da Bélgica e a todas as outras dioceses que a solicitassem; todavia não se pronunciou sob a petição dogmática. Idêntica atitude reservada foi assumida pelos Papas seguintes: Pio XI e Pio XII, embora se avolumasse a produção teológica em livros e artigos favoráveis ao título de Medianeira. A este se associava o título de Co-Redentora, suscitando oposição calorosa da parte dos protestantes, que viam nos dois títulos uma derrogação ao Sacerdócio de Jesus Cristo.
Na fase preparatória do Concílio Vaticano II (1962-65), trezentas petições foram dirigidas à Santa Sé, solicitando a definição universal de Maria por parte do Concílio, que não quis tomar posição, os padres conciliares e seus teólogos viam claramente que tanto o título de “Medianeira de todas as graças” quanto o de “Co-Redentora” eram ambíguos e podiam suscitar mal-entendidos entre os fiéis católicos, assim como distanciamento dos protestantes, que o Concílio queria aproximar da Igreja católica. A piedade mariana na primeira metade do século XX tendia a exageros ou afirmações pouco fundamentadas na Escritura Sagrada e na Tradição.
O que nos diz a Lúmen Gentium, 62: “A maternidade de Maria na dispensação da graça perdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve e manterá até a perpétua consumação de todos os eleitos... a Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador. Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano com o Verbo Encarnado e Redentor. Mas, como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor não exclui, mas suscita nas criaturas uma variegada cooperação, que participa de uma única fonte. A Igreja recomenda ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente dêem sua adesão ao Mediador e Salvador”.
A função materna e intercessora de Maria, portanto, não decorre de alguma insuficiência da obra salvífica de Cristo, nem é algo de necessário por causa de alguma pretensa limitação dos méritos de Cristo. Mais: a mediação de Maria em favor dos homens recobre a fase da história que vai da Assunção até o fim dos tempos. Não se estende a época anterior a Cristo nem atinge a redenção ou salvação dos seres humanos. A expressão “Medianeira de todas as graças” ou “Medianeira Universal” é atualmente posta de lado pelos teólogos, pois poderia insinuar uma indevida aproximação de Maria a Jesus Cristo.
A mediação de Maria é reconhecida pela Igreja em vista de duas grandes intenções:
a) O ecumenismo: Todos os fiéis cristãos supliquem instantaneamente à Mãe de Deus e Mãe dos homens, para que ela, que com suas preces esteve presente às primícias da Igreja interceda junto a seu Filho, até que todas as famílias dos povos, tanto os cristãos, como os que ignoram o seu Salvador, sejam oportunamente congregadas na paz e concórdia, no único povo de Deus, para a glória da Santíssima e indivisa Trindade (Lúmen Gentium, 69);
b) A nova evangelização. Paulo VI: “Na manhã de Pentecostes Maria presidiu, em oração, o iniciar-se da evangelização sob a ação do Espírito Santo; seja ela a estrela da evangelização sempre renovada, que a Igreja, obediente ao mandato do Senhor, deve promover e realizar, sobretudo nestes tempos difíceis, mas cheios de esperança”. (Evangelii Nuntiandi,82).
fonte da notícia: ISCR - Inst. Sup. Ciencias Rel (anotações).
Este Blog foi criado com o objetivo de divulgar a Legião de Maria pela Internet. A Legião de Maria é um movimento muito bonito que há na Igreja Católica, pois Evangelizamos as pessoas através das visitas domiciliares.
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO - A COOPERAÇÃO DE MARIA NA OBRA REDENTORA.
A COOPERAÇÃO DE MARIA NA OBRA REDENTORA
MARIA ASSOCIADA A SEU FILHO NA REDENÇÃO DO MUNDO
A maternidade de Maria em relação a Jesus Redentor não foi meramente biológica. Maria não foi mera espectadora da obra de salvação do mundo, mas prestou a esta uma cooperação ativa: “Maria respondeu ao mensageiro celeste: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38). Consagrou-se totalmente, como serva do Senhor, à pessoa e obra de seu Filho servindo sob Ele e com Ele, por graça de Deus Onipotente, ao mistério da Redenção. Os Santos Padres julgam que Deus não se serviu de Maria como instrumento meramente passivo, mas julgam que cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência” (Lúmen Gentium, 56).
Como definir mais precisamente a cooperação ativa de Maria na obra da salvação?
a) Em relação ao seu Filho viandante na terra, Maria exerceu uma colaboração ativa, não no sentido de haver concorrido diretamente para obter-nos as graças da Redenção, como se fosse um segundo princípio redentor ao lado de seu Filho. Maria é criatura remida por Cristo;
b) Maria coopera atualmente, após sua glorificação celeste, para a aplicação dos frutos da Redenção aos homens na qualidade de intercessora materna. Maria foi remida de modo excepcionalmente fecundo não em proveito dela mesmo apenas, mas a fim de desempenhar uma função própria na aplicação da salvação;
c) Toda a cooperação de Maria é subordinada a Cristo. Maria só tem valor no plano do Pai por causa de Cristo. Nunca a veneraríamos se não fosse em vista de Cristo; a autêntica piedade mariana é formulada nos seguintes termos: “O cristão deve procurar ser, para Maria, um outro Jesus”. O objetivo primeiro do cristão é configurar-se a Cristo, o primogênito entre muitos irmãos, como diz São Paulo em Rm 8,9. E quanto mais o cristão se configura a Cristo, tanto mais ele deve se ver filho de Maria. Para o cristão nada é anterior a Cristo.
CO-REDENTORA
No século X entrou em uso o termo Redemptrix (Redentora) aplicado a Maria SSma. A partir do Século XV os teólogos preferiam dizer “Co-Redentora”, título este que se foi propagando. Cabe ressaltar que nenhum documento de índole magisterial na Igreja usou a palavra Co-Redentora. Ela aparece, porém, em textos de importância subalterna, tais como:
1. Em 1908 em uma petição do Superior dos Servos de Maria sobre a festa das Sete Dores de Maria, onde cita o termo Co-Redentora;
2. Em 1913 alguns cristãos pedindo indulgências sobre uma saudação que incluísse o nome de Maria, pedem em nome da Co-Redentora;
3. Em 1914 a Congregação para o Santo Ofício concedeu indulgência a quem recitasse uma oração que mencionava a Co-Redentora do gênero humano Notamos que tais citações sobre o título “Co-Redentora” é de quem o solicitou e não do Magistério da Igreja.
4. O Papa Pio XI usou tal título na oração de encerramento do Ano da Redenção em 1933. E, depois de Pio XI, nenhum Papa recorreu à controvertida expressão. Bons teólogos foram evidenciando a ambigüidade dos títulos de “Co-Redentora” e “Medianeira”, e os mal entendidos que podiam suscitar.
A Teologia hoje recusa o uso dos dois termos referidos (não porque sejam errôneos, mas porque passíveis de má interpretação), embora reconheça que Maria foi associada à obra do Redentor e é cooperadora da Redenção.
QUATRO MOMENTOS IMPORTANTES
A cooperação de Maria com o Redentor caracterizou toda a sua existência desde a Anunciação do Anjo. Na Anunciação (Lc 1,26-38), o Sim de Maria é uma aceitação na colaboração em toda a obra da reconciliação da humanidade com Deus. Maria mostra-se disposta para o serviço que Deus lhe pede;
Nas Bodas de Cana (Jo 2,1-12), Maria, com a sua intervenção suscita também a fé dos discípulos. A fé de Maria está na origem do sinal que Jesus realizou, e prepara os discípulos para acolher a manifestação da sua glória e crer nele. A vida de Maria está claramente orientada para o serviço do Filho de Deus e de sua missão;
O seguimento de Jesus na Cruz por Maria, a coloca no plano salvífico que levaria Jesus à morte de cruz. Assim, a Virgem não sofreu em favor dela mesma, sofreu em favor de nós, como Mãe de todos;
A Missão de Maria nos inícios da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos refere que Maria acompanhava os apóstolos no Cenáculo, rezando com eles na expectativa do Espírito Santo. Mesmo após a Ascensão do Filho, Ela continuava presente na Igreja prolongando sua missão de intercessora.
fonte da notícia: ISCR - Inst. Sup. Ciencias Rel (anotações). inserido por: Caridade
MARIA ASSOCIADA A SEU FILHO NA REDENÇÃO DO MUNDO
A maternidade de Maria em relação a Jesus Redentor não foi meramente biológica. Maria não foi mera espectadora da obra de salvação do mundo, mas prestou a esta uma cooperação ativa: “Maria respondeu ao mensageiro celeste: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38). Consagrou-se totalmente, como serva do Senhor, à pessoa e obra de seu Filho servindo sob Ele e com Ele, por graça de Deus Onipotente, ao mistério da Redenção. Os Santos Padres julgam que Deus não se serviu de Maria como instrumento meramente passivo, mas julgam que cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência” (Lúmen Gentium, 56).
Como definir mais precisamente a cooperação ativa de Maria na obra da salvação?
a) Em relação ao seu Filho viandante na terra, Maria exerceu uma colaboração ativa, não no sentido de haver concorrido diretamente para obter-nos as graças da Redenção, como se fosse um segundo princípio redentor ao lado de seu Filho. Maria é criatura remida por Cristo;
b) Maria coopera atualmente, após sua glorificação celeste, para a aplicação dos frutos da Redenção aos homens na qualidade de intercessora materna. Maria foi remida de modo excepcionalmente fecundo não em proveito dela mesmo apenas, mas a fim de desempenhar uma função própria na aplicação da salvação;
c) Toda a cooperação de Maria é subordinada a Cristo. Maria só tem valor no plano do Pai por causa de Cristo. Nunca a veneraríamos se não fosse em vista de Cristo; a autêntica piedade mariana é formulada nos seguintes termos: “O cristão deve procurar ser, para Maria, um outro Jesus”. O objetivo primeiro do cristão é configurar-se a Cristo, o primogênito entre muitos irmãos, como diz São Paulo em Rm 8,9. E quanto mais o cristão se configura a Cristo, tanto mais ele deve se ver filho de Maria. Para o cristão nada é anterior a Cristo.
CO-REDENTORA
No século X entrou em uso o termo Redemptrix (Redentora) aplicado a Maria SSma. A partir do Século XV os teólogos preferiam dizer “Co-Redentora”, título este que se foi propagando. Cabe ressaltar que nenhum documento de índole magisterial na Igreja usou a palavra Co-Redentora. Ela aparece, porém, em textos de importância subalterna, tais como:
1. Em 1908 em uma petição do Superior dos Servos de Maria sobre a festa das Sete Dores de Maria, onde cita o termo Co-Redentora;
2. Em 1913 alguns cristãos pedindo indulgências sobre uma saudação que incluísse o nome de Maria, pedem em nome da Co-Redentora;
3. Em 1914 a Congregação para o Santo Ofício concedeu indulgência a quem recitasse uma oração que mencionava a Co-Redentora do gênero humano Notamos que tais citações sobre o título “Co-Redentora” é de quem o solicitou e não do Magistério da Igreja.
4. O Papa Pio XI usou tal título na oração de encerramento do Ano da Redenção em 1933. E, depois de Pio XI, nenhum Papa recorreu à controvertida expressão. Bons teólogos foram evidenciando a ambigüidade dos títulos de “Co-Redentora” e “Medianeira”, e os mal entendidos que podiam suscitar.
A Teologia hoje recusa o uso dos dois termos referidos (não porque sejam errôneos, mas porque passíveis de má interpretação), embora reconheça que Maria foi associada à obra do Redentor e é cooperadora da Redenção.
QUATRO MOMENTOS IMPORTANTES
A cooperação de Maria com o Redentor caracterizou toda a sua existência desde a Anunciação do Anjo. Na Anunciação (Lc 1,26-38), o Sim de Maria é uma aceitação na colaboração em toda a obra da reconciliação da humanidade com Deus. Maria mostra-se disposta para o serviço que Deus lhe pede;
Nas Bodas de Cana (Jo 2,1-12), Maria, com a sua intervenção suscita também a fé dos discípulos. A fé de Maria está na origem do sinal que Jesus realizou, e prepara os discípulos para acolher a manifestação da sua glória e crer nele. A vida de Maria está claramente orientada para o serviço do Filho de Deus e de sua missão;
O seguimento de Jesus na Cruz por Maria, a coloca no plano salvífico que levaria Jesus à morte de cruz. Assim, a Virgem não sofreu em favor dela mesma, sofreu em favor de nós, como Mãe de todos;
A Missão de Maria nos inícios da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos refere que Maria acompanhava os apóstolos no Cenáculo, rezando com eles na expectativa do Espírito Santo. Mesmo após a Ascensão do Filho, Ela continuava presente na Igreja prolongando sua missão de intercessora.
fonte da notícia: ISCR - Inst. Sup. Ciencias Rel (anotações). inserido por: Caridade
A piedade Mariana
APARIÇÕES
Têm-se multiplicado, no Brasil e no estrangeiro, fenômenos de aparições atribuídas à Virgem SSma, as opiniões se acham divididas a respeito.
OS FATOS
Século XVI, começa com mais freqüência o fenômeno “aparições”. Em 1531 em Guadalupe a Virgem Ssma terá aparecido ao índio Juan Diego; em 1858 em Lourdes (França) a Sta. Bernadete Soubirous; em 1917 em Fátima (Portugal) a três pequenos pastores. No Brasil 1717 a imagem de NS Aparecida é encontrada no Rio Paraíba por três pescadores. Em 1960: Erechim, RS, Nossa Senhora da Santa Cruz estaria se manifestando a Dona Dorotéia. 1967-1977: Nossa Senhora da Natividade teria aparecido ao Dr. Fausto Faria, em Natividade (RJ). Após 1988 até nossos dias numerosos são os casos que vão sendo registrados. Fora do Brasil, o historiador Yves Chiron contou no século XX até 1993 um total de 362 aparições de Nossa Senhora. Sobre a grande maioria destas a Igreja não se pronunciou.
O PROCEDIMENTO DA IGREJA
O INQUÉRITO
A Igreja crê na possibilidade de aparições do Senhor e de seus Santos. Assim como para São Paulo, na estrada para Damasco (At 9,3-9). São Pedro teve uma visão antes de ir à casa do centurião Cornélio (At 10,9-11). S. Estevão, antes de morrer, viu a glória de Deus e Jesus à direita do Pai (At 7,55s). Todavia, antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, a Igreja é cautelosa:
1. Verifica-se que, da parte dos(as) videntes, há debilidade mental, fantasia exuberante, desonestidade, charlatanismo ou manifestação de psiquismo exaltado (laudo negativo);
2. Laudo positivo no plano espiritual e físico (conversões, afervoramento, curas de doenças e outros benefícios...). Em tais casos, a Igreja não somente permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao (à) Santos(a) que se julga ter aparecido. La Salette, NS de Lourdes, de Fátima... Embora a Igreja favoreça o culto a Nossa Senhora em tal lugar, ela nunca diz, nem dirá, que a Virgem SSma apareceu; o fenômeno “aparição” não pode ser definido pela Igreja como verdade de fé. A revelação pública e de fé está encerrada com a geração dos Apóstolos; nenhum artigo pode ser acrescentado ao Credo (Dei Verbum, 4).
A dispensação da graça cristã, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar alguma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo (1Tm 6,14 e Tt 2,13). O Papa Bento XIV (1740-1758) publicou as seguintes observações: “a dita ‘aprovação’ da Igreja não ´senão uma permissão; atesta que os fenômenos alegados não estão em desacordo com a fé, os costumes e a missão da Igreja. Não pedem adesão de fé divina ou católica, mas pode suscitar a fé humana”.
3. Pode também a Igreja abster-se. É o que acontece na maioria dos casos. Em consideração desses frutos, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.
Quando não incorrem erro no tocante à fé ou à Moral, os fenômenos extraordinários têm alto potencial evangelizador, que merece respeito e não pode ser deixado de lado. Aos pastores compete, de um lado, confirmar os irmãos na fé, e, de outro lado, ajudar os fiéis a superar a demasiada credulidade, para que esta não venha a ser um fator de descrédito da própria mensagem cristã.
SÁBIAS PONDERAÇÕES
Verifica-se que várias das mensagens atribuídas a Nossa Senhora em nossos dias são marcadas por forte pessimismo. Descrevem a situação do mundo atual em termos apocalípticos: o demônio estaria solto, a a corrupção generalizada, os castigos de Deus seriam iminentes, implicando catástrofes de âmbito mundial, condenação dos pecadores e salvação para os justos. Sobre este pano de fundo pedem-se oração e penitência.
a. O mundo está vivendo uma situação de crise generalizada;
b. O pessimismo e o desespero;
c. O Brasil é muito sacudido por correntes que dizem receber comunicações do além;
d. Muitas pessoas se deixam levar pelo sentimentalismo e as emoções;
e. Muita gente quer ser dirigida; espera um guru ou um líder privilegiado. Consciente disto, a Igreja usa sempre de grande cautela desde que se propague a notícia de algum fenômeno extraordinário.
PRUDÊNCIA
Eis alguns traços:
a. A Igreja, de um lado, se sente responsável pela conservação incólume da doutrina da fé, de acordo com o mandato de Jesus Cristo (Mt 16,16-19; Lc 22,31s; Mt 28,18-20). Doutro lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias, de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito, como diz S. Paulo em 1Ts 5,19s;
b. O extraordinário deve ficar sendo sempre extraordinário. Não é via normal pela qual Deus guia os seus filhos; o normal é a via da fé..., fé que se distingue de crendice, pois a fé supõe credenciais ou motivos para crer; a fé não diz Sim a qualquer notícia de portento;
c. Aparições e revelações não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num juízo precipitado. Procurem-se, antes do mais, as explicações ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas ou parapsicológicas). É preciso levar em conta a fragilidade humana, sujeita a engano, alucinações, sugestões coletivas. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar aquilo de que realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar artificialmente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a verdade;
d. Toda autêntica aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Deve confirmar o que este ensina:
· As muitas minúcias (quanto a datas, local, duração e tipo de fenômenos preditos) merecem reservas, pois não há habituais na linguagem da Escritura Sagrada;
· O que certamente se pode e deve depreender de toda a genuína mensagem do céu, é a exortação à oração e à penitência; La Salette, Lordes e Fátima clamam altamente por tais atitudes a ser assumidas pelos fiéis católicos. O Papa João XXIII em comemoração ao centenário de Lourdes nos fala que os dons extraordinários são concedidos aos fiéis: “não para propor doutrinas novas, mas para guiar a nossa conduta”.
fonte da notícia: ISCR - Inst. Sup. Ciencias Rel (anotações). inserido por: Caridade
Têm-se multiplicado, no Brasil e no estrangeiro, fenômenos de aparições atribuídas à Virgem SSma, as opiniões se acham divididas a respeito.
OS FATOS
Século XVI, começa com mais freqüência o fenômeno “aparições”. Em 1531 em Guadalupe a Virgem Ssma terá aparecido ao índio Juan Diego; em 1858 em Lourdes (França) a Sta. Bernadete Soubirous; em 1917 em Fátima (Portugal) a três pequenos pastores. No Brasil 1717 a imagem de NS Aparecida é encontrada no Rio Paraíba por três pescadores. Em 1960: Erechim, RS, Nossa Senhora da Santa Cruz estaria se manifestando a Dona Dorotéia. 1967-1977: Nossa Senhora da Natividade teria aparecido ao Dr. Fausto Faria, em Natividade (RJ). Após 1988 até nossos dias numerosos são os casos que vão sendo registrados. Fora do Brasil, o historiador Yves Chiron contou no século XX até 1993 um total de 362 aparições de Nossa Senhora. Sobre a grande maioria destas a Igreja não se pronunciou.
O PROCEDIMENTO DA IGREJA
O INQUÉRITO
A Igreja crê na possibilidade de aparições do Senhor e de seus Santos. Assim como para São Paulo, na estrada para Damasco (At 9,3-9). São Pedro teve uma visão antes de ir à casa do centurião Cornélio (At 10,9-11). S. Estevão, antes de morrer, viu a glória de Deus e Jesus à direita do Pai (At 7,55s). Todavia, antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, a Igreja é cautelosa:
1. Verifica-se que, da parte dos(as) videntes, há debilidade mental, fantasia exuberante, desonestidade, charlatanismo ou manifestação de psiquismo exaltado (laudo negativo);
2. Laudo positivo no plano espiritual e físico (conversões, afervoramento, curas de doenças e outros benefícios...). Em tais casos, a Igreja não somente permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao (à) Santos(a) que se julga ter aparecido. La Salette, NS de Lourdes, de Fátima... Embora a Igreja favoreça o culto a Nossa Senhora em tal lugar, ela nunca diz, nem dirá, que a Virgem SSma apareceu; o fenômeno “aparição” não pode ser definido pela Igreja como verdade de fé. A revelação pública e de fé está encerrada com a geração dos Apóstolos; nenhum artigo pode ser acrescentado ao Credo (Dei Verbum, 4).
A dispensação da graça cristã, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar alguma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo (1Tm 6,14 e Tt 2,13). O Papa Bento XIV (1740-1758) publicou as seguintes observações: “a dita ‘aprovação’ da Igreja não ´senão uma permissão; atesta que os fenômenos alegados não estão em desacordo com a fé, os costumes e a missão da Igreja. Não pedem adesão de fé divina ou católica, mas pode suscitar a fé humana”.
3. Pode também a Igreja abster-se. É o que acontece na maioria dos casos. Em consideração desses frutos, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.
Quando não incorrem erro no tocante à fé ou à Moral, os fenômenos extraordinários têm alto potencial evangelizador, que merece respeito e não pode ser deixado de lado. Aos pastores compete, de um lado, confirmar os irmãos na fé, e, de outro lado, ajudar os fiéis a superar a demasiada credulidade, para que esta não venha a ser um fator de descrédito da própria mensagem cristã.
SÁBIAS PONDERAÇÕES
Verifica-se que várias das mensagens atribuídas a Nossa Senhora em nossos dias são marcadas por forte pessimismo. Descrevem a situação do mundo atual em termos apocalípticos: o demônio estaria solto, a a corrupção generalizada, os castigos de Deus seriam iminentes, implicando catástrofes de âmbito mundial, condenação dos pecadores e salvação para os justos. Sobre este pano de fundo pedem-se oração e penitência.
a. O mundo está vivendo uma situação de crise generalizada;
b. O pessimismo e o desespero;
c. O Brasil é muito sacudido por correntes que dizem receber comunicações do além;
d. Muitas pessoas se deixam levar pelo sentimentalismo e as emoções;
e. Muita gente quer ser dirigida; espera um guru ou um líder privilegiado. Consciente disto, a Igreja usa sempre de grande cautela desde que se propague a notícia de algum fenômeno extraordinário.
PRUDÊNCIA
Eis alguns traços:
a. A Igreja, de um lado, se sente responsável pela conservação incólume da doutrina da fé, de acordo com o mandato de Jesus Cristo (Mt 16,16-19; Lc 22,31s; Mt 28,18-20). Doutro lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias, de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito, como diz S. Paulo em 1Ts 5,19s;
b. O extraordinário deve ficar sendo sempre extraordinário. Não é via normal pela qual Deus guia os seus filhos; o normal é a via da fé..., fé que se distingue de crendice, pois a fé supõe credenciais ou motivos para crer; a fé não diz Sim a qualquer notícia de portento;
c. Aparições e revelações não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num juízo precipitado. Procurem-se, antes do mais, as explicações ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas ou parapsicológicas). É preciso levar em conta a fragilidade humana, sujeita a engano, alucinações, sugestões coletivas. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar aquilo de que realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar artificialmente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a verdade;
d. Toda autêntica aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Deve confirmar o que este ensina:
· As muitas minúcias (quanto a datas, local, duração e tipo de fenômenos preditos) merecem reservas, pois não há habituais na linguagem da Escritura Sagrada;
· O que certamente se pode e deve depreender de toda a genuína mensagem do céu, é a exortação à oração e à penitência; La Salette, Lordes e Fátima clamam altamente por tais atitudes a ser assumidas pelos fiéis católicos. O Papa João XXIII em comemoração ao centenário de Lourdes nos fala que os dons extraordinários são concedidos aos fiéis: “não para propor doutrinas novas, mas para guiar a nossa conduta”.
fonte da notícia: ISCR - Inst. Sup. Ciencias Rel (anotações). inserido por: Caridade
Canção Nova recebe a imagem de Nossa Senhora do Círio de Nazaré
A Comunidade Canção Nova abriu o mês mariano com uma belíssima procissão com a imagem de Nossa Senhora do Círio de Nazaré, vinda de Belém do Pará. O cortejo, que saiu da Paróquia Santo Antônio em Cachoeira Paulista (SP) em direção à sede da Canção Nova, contou com a participação de peregrinos marianos vindos de diversos estados do país.
Dentre os participantes do Congresso Mariano na Canção Nova, há um grupo de 38 fiéis da Congregação Mariana de Nossa Senhora da Penha e São Francisco de Assis de Vitória (ES). O aposentado Getúlio Rosalvo Oliveira da Silva, responsável pelo grupo, testemunhou que os marianos têm grande devoção a Nossa Senhora e que Maria é o caminho mais curto para chegar a Jesus. “Iniciativas como a de um Congresso Mariano na Canção Nova fortalecem as congregações marianas”, enfatiza.
Entre cânticos e a oração do Santo Terço os peregrinos caminharam em procissão até a sede da comunidade católica, que recebeu a imagem com queima de fogos e muita alegria. Em seguida, a ministra de música Karina Maria cantou o "Ofício da Imaculada Conceição" acolhendo a Virgem de Nazaré. Finalizado o momento, o reitor da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré em Belém (PA), padre José Ramos Mercês, responsável por trazer a imagem para o Estado de São Paulo, abençoou os fiéis pela intercessão da Virgem Santíssima.
O encerramento do congresso será no domingo, 2, como a Santa Missa presidida pelo Bispo de Lorena (SP), Dom Benedito Beni.
Clica aqui e veja mais fotos do II Congresso Mariano.
Maio mês das mães
Neste mês saudamos de maneira muito especial Nossa Senhora e através dela todas as mães. Nossa Senhora é a grande inspiração para todas as mães, no momento em que estamos vivendo, as mulheres, em geral, já não sonham tanto com a maternidade, o mundo esta querendo deturpar aquilo que Deus nos deu de mais belo, o sonho de ser mãe, nos diz que ele mudou, que é difícil hoje em dia criar filhos, que as coisas estão muito caras, que para manter uma criança o custo é muito alto, pudera, hoje em dia acredita-se que pra educar é necessário dar as melhores coisas, é preciso enfeitar a criança, dar-lhes roupas de marca, celulares, colégios caros, sapatos e tantas outras coisas… o mundo não mudou, continua o mesmo, claro mais depredado, mas igual, o que tem mudado são as pessoas, são os tempos, a maneira de agir das pessoas. Nossos filhos não precisam de muita coisa… precisam apenas do nosso amor! Mulher… não deixe o mundo lhe tirar aquilo que é de mais belo, a maternidade, o sonho de ser mãe.. Não acredite tanto nas coisas que dizem por ai… apesar desse mundo tão deturpado, da perda dos valores… acredite, ser mãe é maravilhoso! Sentir sua criança crescendo dentro de seu ventre é espetacular… fantástico… não deixe que lhe roubem isso, ser mãe não é padecer no paraíso… SER MÃE É MERGULHAR NO AMOR DE DEUS! Nossa Senhora Mãe Rainha, rogai por nós!
Amarília Freire
Missionária Coração Fiel
Mãe do Wilson Neto 21 anos, bênção de Deus em minha vida!
Amarília Freire
Missionária Coração Fiel
Mãe do Wilson Neto 21 anos, bênção de Deus em minha vida!
NS de Fátima
Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em 3 ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O ciclo Angélico se deu em 3 momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois o Anjo de Portugal e por fim o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando aquela que se apresentou mais brilhante do que o sol a 3 crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram 6 aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam a sofrer por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.
Enfim, através dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia.
A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia:
"Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
O ciclo Angélico se deu em 3 momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois o Anjo de Portugal e por fim o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando aquela que se apresentou mais brilhante do que o sol a 3 crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram 6 aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam a sofrer por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.
Enfim, através dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia.
A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia:
"Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
sábado, 8 de maio de 2010
Compreender para agir e reagir
Ao buscar a fonte das minhas insatisfações no outro, deixo de encarar a realidade.
Ao observarmos a correria cotidiana, vamos percebendo que as pessoas, de modo geral, estão cada vez mais ansiosas, irritadas, estressadas, angustiadas. Há até uma propaganda de TV que usa a expressão: “Neura, sai fora!”. E, muitas vezes, dá vontade de dizer isso mesmo. É tanta correria, que vamos nos perguntando o porquê de tanta velocidade: comemos rapidamente, queremos tudo depressa, queremos namorar logo, para noivar logo e casar logo. Por vezes, nem paramos para pensar que nem tudo vem numa velocidade tão grande.
A fonte disso tudo? Muitos dizem que é a própria velocidade como as informações se propagam. A rapidez da rede mundial de computadores (WWW) agiliza nossa vida. Não sabe alguma coisa? “Joga no Google”. Mas, e a construção do conhecimento, aquele conhecimento que adquiríamos por meio do estudo, livros, enciclopédias. Os trabalhos escolares dos filhos ficam praticamente um “copiar e colocar” sem fim. As escolas fazem coleção do mesmo trabalho pesquisado na internet.
E nossas justificativas para tanta correria e insatisfação? Algumas pessoas falam na falta de dinheiro, na alta do dólar, na crise no mercado mundial, no trânsito caótico, no desemprego ou excesso de trabalho. Existem outras pessoas que atribuem sua preocupação ao (à) marido (esposa), aos filhos, ao (à) namorado (a) desatento (a). Mas sabe a qual conclusão podemos chegar?
Sempre colocamos justificativas externas à nossa vontade e externas a nós. Com isso, nunca assumimos que nossa postura frente às situações pode ser diferente. Será que paramos para notar que nossa agressividade ao falar com aquele amigo pode ter acabado com nossa amizade ou achamos que é o outro que está muito sensível? Será que aquela batida de carro foi apenas culpa do motorista desatento ou eu falava ao celular enquanto dirigia, favorecendo um acidente?
Precisamos cada vez mais tomar consciência do que somos, do que geramos e das consequências dos nossos atos. Quando algo não vai bem internamente, vamos nos sobrecarregando de assuntos mal resolvidos e o resultado não é o dos melhores.
Muitas vezes, as pessoas que convivem conosco até tentam nos alertar, mas como defesa, é muito mais simples recusar a verdade e fugir dos fatos do que encarar a realidade e dar um passo.
“Nestes casos, a pessoa só percebe que não está bem se acontecer algo que a faça acordar ou o corpo der algum sinal em forma de dor ou doença, começando uma corrida por diversos médicos. Mas para quem percebe ou não, a verdade é que a insatisfação é a mesma: consigo mesmo” [...]
“Muitos acreditam que a solução está na conquista de algo ou alguém. Quando não conseguem, a angústia soma-se à frustração, gerando mais insatisfação. Assim, a autoestima e o amor-próprio tendem a baixar e a convivência consigo chega a ficar insuportável, criando um círculo vicioso de insegurança e baixa autoestima, prejudicando ainda mais as relações externas” (Zago, R.).
Passe a analisar seus comportamentos: tenho agido por impulso, tenho ignorado as verdades por não saber como lidar com elas? Posso agir frente a minhas carências, pensamentos, dificuldades afetivas e sentimentais? Um passo interessante é apontar quais pensamentos tento ignorar e tenho necessidade de resolvê-los.
Sente-se sem forças ou incapaz de conseguir? Lembre-se das conquistas que já teve, valorize suas lutas e permita-se ir em busca de outras. Se há coisas que não dependem diretamente de você, não se martirize nem se culpe por isso.
Busque força na fé e nas atitudes; priorize situações; resolva pendências (uma a uma, passo a passo). Evite pensamentos que o tornem culpado por tudo o que acontece. Aja naquilo que depende de você; confie em Deus, mas, não perca de vista a sua parte ativa na história.
“Tudo posso n'Aquele que me fortalece” e naquilo que me proponho a fazer diferente em minha vida.
Situações difíceis sempre aparecerão, mas cabe a nós quebrar estes pensamentos de lamentação e sofrimento que apenas vão nos fazer adoecer, assim como aqueles que convivem conosco.
A sabedoria do silenciar
Até os insensatos quando se calam passam por sábios
Sócrates, o sábio filósofo grego, dizia que a eloquência é, muitas vezes, uma maneira de exaltar falsamente o que é pequeno e de diminuir o que é, de fato, grande. A palavra pode ser mal-usada, mascarada e empregada para a dissimulação. É por isso que os sábios sempre ensinaram que só devemos falar alguma coisa “quando as nossas palavras forem mais valiosas que o nosso silêncio”. A razão é simples: nossas palavras têm poder para construir ou para destruir. Elas podem gerar a paz, a concórdia, o conforto, o consolo, mas podem também gerar ódio, ressentimento, angústia, tristeza e muito mais. “Mesmo o estulto, quando se cala, passa por sábio, por inteligente, aquele que fecha os lábios” (Pr 17,28).
O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar, mais pensar do que agir, mais meditar do que correr. Tanto a palavra quanto o silêncio revelam o nosso ser, a nossa alma, aquilo que vai dentro de nós. Jesus disse que “a boca fala daquilo que está cheio o coração” (cf. Lc 6,45). Basta conversar por alguns minutos com uma pessoa que podemos conhecer o seu interior revelado em suas palavras; daí a importância de saber ouvir o outro com paciência para poder conhecer de verdade a sua alma. Sem isso, corremos o risco de rotular rapidamente a pessoa com adjetivos negativos.
Sabemos que as palavras são mais poderosas que os canhões; elas provocam revoluções, conversões e muitas outras mudanças. A Bíblia, muitas vezes, chama a nossa atenção para a força das nossas palavras. “Quem é atento à palavra encontra a felicidade” (Eclo 16,20). “O coração do sábio faz sua boca sensata, e seus lábios ricos em experiência” (Eclo 16, 23). “O homem pervertido semeia discórdias, e o difamador divide os amigos” (Eclo 16,28). “A alegria de um homem está na resposta de sua boca, que bom é uma resposta oportuna!” (Pr 15,23).
Quanta discórdia existe nas famílias e nas comunidades por causa da fofoca, das calúnias, injúrias, maledicências! É preciso aprender que quando errarmos por nossas palavras, quando elas ferirem injustamente o irmão, teremos de ter a coragem sagrada de ir até ele pedir perdão. Jesus ensina que seremos julgados por nossas palavras: “Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado” (Mt 12, 36).
Nossas palavras devem sempre ser “boas”, isto é, sempre gerar o bem-estar, a edificação da alma, o consolo do coração; a correção necessária com caridade. Se não for assim, é melhor se calar. São Paulo tem um ensinamento preciso sobre quando e como usar a preciosidade desse dom que Deus nos deu que é a palavra: “Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem” (Ef 4, 29).
Erramos muito com nossas palavras; mas por quê?
Em primeiro lugar porque somos orgulhosos, queremos logo “ter a palavra” na frente dos outros; mal entendemos o problema ou o assunto e já queremos dar “a nossa opinião”, que muitas vezes é vazia, insensata, porque imatura, irrefletida. Outras vezes, erramos porque as pronunciamos com o “sangue quente”; quando a alma está agitada. Nesta hora, a grandeza de alma está em se calar, em conter a fúria, em dominar o ego ferido e buscar a fortaleza no silêncio.
Fale com sinceridade, reaja com bom senso e sem exaltação e sem raiva e expresse sua opinião com cautela, depois que entender bem o que está em discussão. Muitas vezes, nos debates, estamos cansados de ver tanta gente falando e poucos dispostos a ouvir. Os grandes homens são aqueles que abrem a boca quando os outros já não têm mais o que dizer. Mas, para isso, é preciso muito exercício de vontade; é preciso da graça de Deus porque a nossa natureza sozinha não se contém.
Deus nos fala no silêncio, quando a agitação da alma cessou; quando a brisa suave substitui a tempestade; quando a Sua palavra cala fundo na nossa alma; porque ela é “eficaz e capaz de discernir os pensamentos de nosso coração” (cf Hb 4,12).
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br
Ser mãe
Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada, para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são inerentes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.
Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença dela.
Como então separar Maria do ministério do Cristo?
É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.
O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.
O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.
Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.
Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!
Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.
Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
sandroarq@geracaophn.com
06/05/2010 - 08h00 sandroarq@geracaophn.com
sábado, 1 de maio de 2010
Rainha dos Apóstolos
No dia 1 de maio de 2010, dia do trabalhador, e dia da memória de São José operário. O Praesisium Rainha dos Apóstolos se reuniu, na casa do irmão presidente para a primeira reunião do mês. Trataram de diversos temas, dentre eles podemos descatar o ENEM da Legião que será em julho de 2010. Atualmente somos 6 legionários: Fabrício, Afonso, Waléria, Suzane, Geisa e Rodolfo. Graças a Deus estamos perseverando. Que possamos evangelizar a todos. Salve Maria!
Altar Legionário
Ir Suzane, Ir Geisa, Ir Rodolfo e Ir Afonso.
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