segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Retorno da Missa do Imaculado Coração de Maria

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Dia 5 de fevereiro de 2011, as 7 horas da manhã, na igreja Matriz de São Pedro e São Paulo, teremos o retorno da missa do Imaculado Coração de Maria.
Então, convoco todos os legionários a se fazerem presentes neste dia tão especial para nós.
Salve Maria!!

Aviso importante

Não teremos mais a reunião com nosso novo Pároco, Pe Adalberto Brandão, pois dia 02 de fevereiro será a reunião do CPP, logo a reunião com todos os legionários será marcada para outro momento.
Atenciosamente, 
Fabrício Martins, Presidente da Curia NS Rainha dos Profetas.
Salve Maria!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um Pouco da História de Nossa Arquidiocese - Catedral Metropolitana I


Antes de iniciarmos nossas considerações, cabe resgatarmos um fato importante que está relacionado com nosso tema. Na noite do dia 1 de Setembro de 2009 (Solenidade de Santa Maria de Belém), a Catedral Metropolitana de Belém foi reaberta para o culto após quatro anos de intensa restauração.

Na ocasião os discursos eram os mais diversos acerca da importância deste belo templo, e na maioria das vezes a principal justificativa para tal restauração era este ser ponto de partida para a procissão do Círio de Nazaré. De fato, o Círio é uma manifestação de fé única, mas a falta de conhecimento tem por conseqüência afirmações desta natureza. Cabe atentarmos que a importância da Catedral vai muito além de ser apenas ponto de partida desta grande procissão, pois não é apenas “A Igreja de nossa Mãe”, mas “A nossa Igreja - Mãe”. Desta forma achei por bem escrever sucintamente qual a importância de uma Catedral para sua diocese e as particularidades históricas deste nosso belo templo.

Vejamos inicialmente o significado da palavra Catedral, o termo catedral vem de Cátedra (Sede) que é a cadeira de onde o bispo dirige sua diocese, as catedrais se configuram como a Igreja do bispo ou de onde o bispo governa seu rebanho “A igreja catedral é aquela em que está a cátedra do Bispo, sinal do magistério e do poder do pastor da Igreja particular, bem como sinal de unidade dos crentes naquela fé que o Bispo anuncia como pastor do rebanho”[1]. Cabe aqui destacarmos que a Igreja Catedral tem também um duplo sentido, o primeiro de natureza visível que é a de ser “imagem figurativa da Igreja visível de Cristo, que no orbe da terra ora, canta e adora; deve, conseqüentemente, ser retida como a imagem do seu Corpo místico, cujos membros estão conglutinados pela união na caridade, alimentada pelo orvalho dos dons celestes”[2], e um segundo sentido de natureza mística que é a de ser “pela majestade da sua construção, a expressão daquele templo espiritual, que é edificado no interior das almas e brilha pela magnificência da graça divina, segundo aquela sentença do apóstolo S. Paulo: ‘Vós sois o templo do Deus vivo’ (2 Cor 6,16)”.[3]

Fica evidentemente clara a natureza da catedral enquanto “igreja mãe e o centro de convergência da Igreja particular” [4], pois é dela de onde emana todas as graças apostólicas “é o lugar onde o Bispo tem a sua cátedra, a partir da qual educa e faz crescer o seu povo através da pregação, e preside as principais celebrações do ano litúrgico e dos sacramentos. Precisamente quando está sentado na sua cátedra, um Bispo apresenta-se à frente da assembléia dos fiéis como aquele que preside in loco Dei Patris... É a presença desta cátedra que constitui a igreja catedral como o centro espiritual concreto de unidade e comunhão para o presbitério diocesano e para todo o Povo santo de Deus.”[5].

Deste modo “todos devem dar a maior importância à vida litúrgica da diocese que gravita ao redor do Bispo, sobretudo na igreja catedral, convencidos de que a principal manifestação da Igreja se faz numa participação perfeita e ativa de todo o Povo santo de Deus na mesma celebração litúrgica, especialmente na mesma Eucaristia, numa única oração, ao redor do único altar a que preside o Bispo rodeado pelo presbitério e pelos ministros”. Sendo assim, a importância de uma catedral transpassa seus aspectos exteriores, como detalhes arquitetônicos ou excepcionalidades e devoções populares diversas, sua importância é ser nossa casa em comum, é ser o templo de onde emanam os conselhos de nosso pastor, é onde por excelência e com primazia se celebra a obra salvífica de Jesus Cristo.
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Notas

[1] Cerimonial dos Bispos, nº 42

[2] Ibidem, nº43

[3] Ibidem, nº43

[4]João Paulo II, Exortação Apostólica Pastores Gregis, nº 34, 2003

[5] Ibidem

A cruz no centro do Altar




Missa de São Tarcísio 2010



O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica no nº 218, faz a seguinte pergunta: "O que é a liturgia?" E responde: 
A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do Mistério pascal. Nela, através do exercício do ofício sacerdotal de Jesus Cristo, com sinais se manifesta e se realiza a santificação do homem e é exercido pelo Corpo Místico de Cristo, que a cabeça e os membros, o culto público devido a Deus. 
A partir desta definição, entendemos que o centro da ação litúrgica da Igreja é Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, e seu mistério pascal da Paixão, Morte e Ressurreição. A celebração litúrgica deve ser a transparência dessa verdade teológica. Por muitos séculos, o símbolo escolhido pela Igreja para a orientação do coração e do corpo durante a liturgia é uma representação de Jesus crucificado. 
A centralidade do crucifixo na celebração do culto divino é mais proeminente no passado, quando existia a tradição de que o padre e os fiéis durante a celebração eucarística estavam voltados para o crucifixo no centro, acima do altar, que era geralmente contra a parede. Para o costume de celebrar o atual "versus populum", muitas vezes, a cruz está localizada ao lado do altar, perdendo a sua localização central. 
O então teólogo e cardeal Joseph Ratzinger, tinha reiterado que, mesmo durante a celebração "versus populum", o crucifixo devia se mantido na sua posição central, mas é impossível pensar que a imagem do Senhor crucificado – que exprime o seu sacrifício e então o significado mais importante da Eucaristia – pudessem ser de alguma maneira perturbadora. Depois de se tornar Papa, Bento XVI, em seu prefácio ao primeiro volume de sua "Gesammelte Schriften", disse que estava feliz pelo fato que se estava fazendo sempre mais vezes a sua proposta em seu famoso ensaio "Introdução ao Espírito da Liturgia". Esta proposta foi a sugestão de "não avançar com novas transformações, mas simplesmente pôr a cruz no centro do altar, para que esta possa assistir ao mesmo tempo sacerdote e fiéis, para serem orientados, assim, para o Senhor, a Quem nós oramos juntos." 
O crucifixo no centro do altar nos mostra o esplendor do significado da sagrada liturgia, que podem ser resumidas no nº 618 do Catecismo da Igreja Católica, uma parte que termina com uma citação agradável de Santa Rosa de Lima: 
A cruz é o único sacrifício de Cristo, "único mediador entre Deus e os homens" (1Tm 2,5). Mas, pelo fato de que, na sua Pessoa Divina encarnada, "de certo modo uniu a si mesmo todo homem" (Concílio Ecumênico Vaticano II, Gaudium et Spes, 22), "oferece a todos os homens, de uma forma que Deus conhece, a possibilidade de serem associados ao Ministério Pascal. (ibid.). Chama a seus discípulos a "tomar a cruz e a segui-lo" (Mt 16, 24), pois "sofreu por nós, deixou-nos um exemplo, a fim de que sigamos os seus passos" (1Pd 2, 21). Quer associar a seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários dele. (cf. Mc 10,39 João 21,18-19; Col 1:24). Isto realiza-se de maneira suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao mistério do seu sofrimento redentor. (cf. Lc 2,35). "Fora da Cruz, não existe outra escada por onde subir ao céu". (Santa Rosa de Lima, cf. P. Hansen, Vita mirabilis, Louvain 1668).


Sobre a Igreja - Sacramentos II

O batismo é a porta para vida da igreja e para os demais sacramentos, pois insere a todos nós na comunidade dos crentes e na vida nova em Cristo, esta vida nova é expressa no próprio rito do batismo, sobretudo pelo batismo de imersão, onde se imerge a pessoa como para vida antiga de pecado e ao emergi-la já não é mais a mesma, pois nasceu para uma vida nova em Cristo, desceu para o sepulcro da imersão e ressurgiu pura e limpa do pecado. Cabe salientar a figura do sacerdote no rito batismal, pois ele como ministro da igreja é apenas um instrumento da graça de Deus de “modo que, quando alguém batiza, é o próprio Cristo que batiza”[1]

Mas é fato que voltamos a pecar, pois como seres humanos isto faz parte de nossa natureza, por outro lado no sacramento da penitência os fiéis “obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e ao mesmo tempo reconciliam-se com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão.” [2] É fato que tal redenção só foi possível pela gloriosa paixão de nosso senhor Jesus Cristo, e a Igreja a dispensa a seus fiéis para reconciliá-los com Deus.
Para que continuemos em estado de graça há necessidade que algo que nos nutra, de algo que alimente a fome de nossa alma, deste modo como é expresso no Catecismo da Igreja Católica a Eucaristia é chamada “sacramento dos sacramentos”, isto deve-se ao fato de ser “a Eucaristia é ‘fonte e ápice de toda a vida cristã’. ‘Os demais sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e tarefas apostólicas, se ligam à sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Pois a santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa.’”[3], esta presença de Cristo através do véu do pão e do vinho coloca o sacramento da eucaristia em um lugar privilegiado, pois “o modo de presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos. No santíssimo sacramento da Eucaristia estão ‘contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo’ . ‘Esta presença chama-se 'real' não por exclusão, como se as outras não fossem 'reais', mas porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se toma presente completo.’” [4]

Na maturidade há necessidade de um maior compromisso com Cristo e com a Igreja, sendo assim no sacramento da Crisma, os jovens são configurados e consagrados a Cristo de tal modo que passam a ser “mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam obrigados a difundir e defender a fé por palavras e obras como verdadeiras testemunhas de Cristo”[5], assim como os discípulos o fizeram a partir do episódio de Pentecostes.

“Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” Gn 2, 24, estas palavras bíblicas falam acerca do matrimônio e da profundidade da relação entre o marido e sua esposa “já não são mais que uma só carne”. De fato “os cônjuges cristãos, em virtude do sacramento do Matrimônio, com que significam e. participam o mistério da unidade do amor fecundo entre Cristo e a Igreja, auxiliam-se mutuamente para a santidade, pela vida conjugal e pela procriação e educação dos filhos, e têm assim, no seu estado de vida e na sua ordem, um dom próprio no Povo de Deus. Desta união origina-se a família, na qual nascem novos cidadãos da sociedade humana os quais, para perpetuar o Povo de Deus através dos tempos, se tornam filhos de Deus pela graça do Espírito Santo, no Batismo. Na família, como numa igreja doméstica, devem os pais, pela palavra e pelo exemplo, ser para os filhos os primeiros arautos da fé e favorecer a vocação própria de cada um.” [6]

No sacramento da ordem, certos membros da Igreja são tirados do meio dela e novamente devolvidos como seus trabalhadores, de modo que “como ministros que, na sociedade dos crentes, possuem o sagrado poder da Ordem para oferecer o Sacrifício, perdoar os pecados e exercer oficialmente o ofício sacerdotal em nome de Cristo a favor dos homens”[7], devem assim ser sinais reais da presença de Cristo em suas comunidades, para tal a busca da santidade deve ser um compromisso diário do sacertode, quer para seu próprio bem, como da comunidade que o tem como modelo, fique aqui claro que o único sacerdote da nova aliança é Cristo, e os padres são apenas participantes de seu sacerdócio.

E por fim a unção dos enfermos, que anteriormente era chamada extrema unção. O Concílio Vaticano II optou por retornar a denominar unção dos enfermos justamente pelo fato que tal sacramento não deve ser recebido só a beira da morte, mas em qualquer momento de enfermidade. “Pela santa Unção dos enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor padecente e glorificado para que os salve; mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à Paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do Povo de Deus.”[8]

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Notas

[1] Conc. V. II, Constituição Sacrosantum Concilium, nº 7, 1963
[2] Conc. V. II, Constituição Lumem Gentium, nº 11, 1964
[3] CIC, nº 1324
[4] Ibidem, nº 1374
[5] Conc. V. II, Constituição Lumem Gentium, nº 11, 1964
[6] Ibidem
[7] Conc. V. II, Decreto Presbyterorum Ordinis, nº 2, 1965
[8] Conc. V. II, Constituição Lumem Gentium, nº 11, 1964
ORAÇÃO ARQUIDIOCESANA A SÃO TARCÍSIO
Padroeiro dos servidores do Altar
Ó Glorioso São Tarcísio, que agora no céu, estás gozando o prêmio de teu amor a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoa nossas famílias, nossa comunidade paroquial, os servidores do Altar e a todos os que buscam em ti, o amor e a coragem de lutar por Jesus Cristo e dá-Lo a conhecer aos demais.
Quero neste dia, imitar tua bravura e as outras virtudes necessárias para servir com dedicação ao Altar de Jesus e à sua Igreja, receber com o coração puro a Santa Eucaristia e cumprir com perfeição meus deveres de cristão.
Livra-me de tudo o que possa me separar do amor de Deus e do próximo, ilumina e fortalece meu coração para que conhecendo a vontade santa do Senhor, possa responder “sim” à vocação que Ele me preparou, e assim eu possa ser feliz agora e por toda eternidade.Amém.

NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS - JANEIRO 2011 - 1/2

Dom Alberto Taveira Corrêa
Por graça de Deus e da Santa Sé Apostólica
Arcebispo Metropolitano de Belém


Sua Excelência Reverendíssima nomeou pároco da Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci), o Reverendo Padre Agostinho Filho de Souza Cruz.
Sua Excelência Reverendíssima nomeou Vigário paroquial daParóquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci), oReverendo Padre Rangel Anderson Compos Bentes.
Dará posse aos nomeados no dia 09.01.11 – às 18h

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Sua Excelência Reverendíssima nomeou pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo (Guamá), o Reverendo Padre Adalberto do Espírito Santo Brandão.
Dará posse ao nomeado no dia 10.01.11 – às 19h

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Sua Excelência Reverendíssima nomeou pároco da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Divina Providência (Val de Cães), o Reverendo Padre Ederaldo da Mata Silveira.
Dará posse ao nomeado no dia 11.01.11 – às 19h

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Sua Excelência Reverendíssima nomeou pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Fátima), o Reverendo Monsenhor Raimundo Possidônio Carrera da Mata.
Sua Excelência Reverendíssima nomeou Vigário paroquial daParóquia Nossa Senhora de Fátima (Fátima), o Reverendo Padre Ednaldo Ferreira.
Dará posse aos nomeados no dia 14.01.11 – às 19h

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Sua Excelência Reverendíssima nomeou pároco da Paróquia São João Judas Tadeu (Condor), o Reverendo Padre Antônio Moraes Oliveira.
Dará posse ao nomeado no dia 15.01.11 – às 19h

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Fonte: Agenda do Arcebispo 
Padre Adalberto do Espírito Santo Brandão
- Deus se serve de tudo o que não presta, por isso tenho certeza que Ele fará bom proveito de mim.

 A Paróquia
 No dia 4 de fevereiro de 2008, com as bênçãos de Deus dadas pelo arcebispo de Belém, Dom Orani João Tempesta, a paróquia de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, de templo matriz cheio, acolheu seu novo pároco, padre Adalberto do Espírito Santo Brandão, em substituição ao cônego Raul Tavares de Sousa. Participaram do evento: Dom Orani,  e demais sacerdotes Raul,  Adalberto, Tadeu, Adailson, Silvio, Ozenildo, Fabio, Adalberto, Cosme, os diáconos Raymundo, Lauro e Eliezer, convidados e fiéis.
 Padre Adalberto
Padre Adalberto do Espírito Santo Brandão, filho de Adalberto do Santos Brandão e Nadir do Espírito Santo Brandão, nasceu em Igarapé Mirim, Pa, no dia 17 de março de 1973. É  o oitavo  filho de uma a prole de 12,  sendo 7 mulheres e 5 homens. Desde a infância queria ser padre e esse ideal começa a concretizar-se quando, ainda adolescente, vem para Belém morar  na casa paroquial Nossa Senhora da Visitação da paróquia de Santa Edwiges juntamente com oito outros jovens, orientados pelo padre Silvano Rossi, missionário e professor de latim do seminário Pio X. - Naquele tempo, vivíamos em regime de seminário, especialmente no comportamento religioso católico, culto ao silêncio para meditações, prática sistemática de orações e trabalhos pastorais desenvolvidos nas pequenas comunidades da paróquia, lembra padre Adalberto. As santas missões populares, então realizadas no município de Belém, atingiram em cheio seu coração transformando-o profundamente, o que alimentou ainda mais o ardente desejo de ser sacerdote. Passou por algumas dificuldades no período de formação, mas quando Deus põe o olho no escolhido para servi-Lo, nada desvia o seu olhar.
Em 1997 entrou para o seminário São Pio X e foi ordenado padre em 20 de novembro de 2006, dia da Consciência Negra. Lemas que nortearam suas ordenações.Diaconal: Fica conosco, Senhor, pois cai a tarde e o dia já declinaSacerdotal: Como o barro nas mãos do oleiro, assim sereis vós nas minhas mãos (Jer 18,6). Sobre sua ordenação sacerdotal, ele observa: “Para eu ser padre, só pode mesmo ter sido uma escolha divina, pois desses oito jovens com os quais eu morava, eu era o único que não tinha jeito de padre, que não tinha cara de padre. Mas sempre respondia que Deus não vê a aparência e sim o coração. Hoje, dos oito, sou o único que se tornou padre!” Essas palavras expressam o seu amor, fé e obediência a Deus e evidencia um forte zelo pela Igreja de Cristo, que tem fundamento na fé dos apóstolos. Foi vigário na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Icoaraci, e na de São Vicente de Paulo, no PAAR. A atenção especial que dedicava aos enfermos foi a marca que deixou nesses lugares como vigário.
 A Dinâmica do Pároco
Inicialmente, a fim de tomar conhecimento da situação real da paróquia no que diz respeito às finanças, bens materiais, recursos humanos, processos de doutrinação e evangelização das comunidades, imprimiu uma administração concentradora e um tanto incômoda. Assim, foi possível a essa nova administração fazer mudanças a começar pela reorganização dos recursos humanos, especialmente os serviços da secretaria, e serviços gerais; reestruturou algumas das pastorais e movimentos eclesiais existentes, desfazendo os inoperantes; suavizou o aspecto interno do templo heptagonal, suprimindo os quadros e placas das paredes, dando-lhe um tom livre, aberto e aconchegante; mudou o acesso ao presbitério para uma restrita escada frontal ( a primeira escada tinha forma de meia lua em torno do presbitério); o painel ao fundo do presbitério foi ornamentado por uma bela escultura em resina do Cristo Ressuscitado; acolchoou os bancos e substituiu as portas de ferro pelas de vidro deslizantes; pintou o templo inteiro; mudou de lugar a sala do pároco e da secretaria dando-lhes condições confortáveis. Outras obras foram realizadas dentro e fora do templo, entre as quais destaca-se a escultura de 3,5 metros de altura da Mãe da Divina Providência de corpo inteiro às proximidades do portão principal. Tinha plano de climatizar seu ambiente...
Em dias programados, estava presente nas comunidades São José, Fátima e Santo Antônio, onde mensalmente celebrava Missa. Atendia aos comunitários em casa, principalmente os doentes e deficientes. Apoiou sistematicamente a realização de confraternizações, tanto eclesiais como profanas, como um fator de integração das comunidades, distribuindo responsabilidades aos comunitários coordenadores.
Imprimiu certo dinamismo evangelizador nas comunidades, em parte graças às legionárias de Maria e aos grupos orientados para esse fim. Consciente de sua autoridade, exigente quando necessária,  tudo fazia pelo bem da Igreja e das comunidades. Padre amigo, bom coração, brincalhão, todos o respeitavam.
Suas celebrações tinham sempre um caráter solene como a expor aos fiéis a magnificência do Senhor que estava sendo louvado. Suas homilias, ilustradas sempre por uma citação em latim, eram suaves apesar da abordagem da realidade violenta que assola a comunidade...
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência foi sua primeira paróquia, o que lhe proporcionou três anos de amadurecimento sacerdotal intenso ao superar estorvos e tribulações. Na verdade, a Paróquia é o rosto de Cristo, com um toque daquele que faz as vezes de Cristo na liturgia in persona Crist.
Em 10 de janeiro de 2011, em Missa solene noturna, templo cheio, padre Adalberto recebeu de Dom Alberto Taveira Correa,  Arcebispo da Arquidiocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará, a chave do Sacrário da Paróquia São Pedro e São Paulo, bairro do Guamá, sob as bênçãos de Deus. Louvado seja Deus eternamente!


Anúncio do Anjo a São José




Cinco cenas, teologicamente elaboradas, constituem o prólogo ao Evangelho de Mateus (Mt 1,18-2,23). A primeira cena é o anúncio a José. O nascimento legal atestado pela genealogia torna-se agora assunto de uma breve narrativa, que descreve de que forma um homem da linhagem davídica, de nome José, tornou-se pai adotivo de Jesus.
118 Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. 19 José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. 20Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo dos seus pecados".
22Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho  e o chamarão com o nome de Emanuel, o que traduzido significa Deus está conosco". 24 José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em casa sua mulher. 25 Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus.
Mateus retoma o tema da origem de Jesus, como aponta o uso da palavra "gênesis" no texto grego, e o apresenta com o auxílio de um gênero literário diferente, mostrando de que maneira Jesus entrou na linhagem real e destacando a intervenção singular do Espírito Santo e a virgindade de Maria, sua mãe.
Maria havia sido prometida em casamento, mas não havia tido nenhum tipo de coabitação ainda quando se achou grávida (v.18). O compromisso de casamento judaico (o noivado) era tão sério que os noivos já se diziam "esposos" e só por um repúdio legal podia ser desfeito. A fé da Igreja primitiva, da qual Mateus se faz porta-voz - juntamente aos outros evangelistas -, sobre a virgindade de Maria e a intervenção extraordinária do Espírito Santo, única no Antigo e Novo Testamento, é firme e inequívoca.
A expressão "Espírito Santo" é rara no Antigo Testamento. Às vezes é usada a expressão "Espírito de Deus", indicando a fonte divina de uma dádiva concedida a pessoas com uma vocação especial, como no caso de José no Egito, que interpretava os sonhos (Gn 41,38), ou de Balaão, que profetizava (Nm 24,2), de Gedeão, que tinha de libertar seu povo (Jz 6,34), de Saul, recém ungido (1Sm 10,10), do profeta Zacarias, martirizado (2Cr 24,20), de Daniel, mais sábio do que todos os sábios do oriente (Dn 4,6; 5,14). Mais frequentemente é usada, no entanto, a expressão "Espírito do Senhor", com o mesmo significado e nos mesmos contextos, sobretudo com relação aos juízes e profetas4.  Ele repousará, porém, de maneira especial, sobre o Messias da linhagem davídica (Is 11,2). O livro da Sabedoria, último escrito sagrado do Antigo Testamento, acrescenta que: "O Espírito do Senhor enche o universo e mantém unidas todas as coisas" (Sb 1,7). Quanto à expressão "Espírito Santo", ela é usada pelo salmista que implora o perdão dos pecados, a renovação do coração e a constante presença de Deus em sua vida (Sl 51,13). Ele foi derramado sobre o povo de Israel, mas eles o contristaram (Is 63,10), e sobre Moisés para conduzir esse povo (Is 63,11). Mas a expressão usada por Mateus "grávida pelo Espírito Santo" é única em toda a Bíblia!
Dizendo que a gravidez de Maria aconteceu pelo poder do Espírito Santo, Mateus expressa a fé da Igreja primitiva sobre a origem divina e humana de Jesus. Na sequência narrativa, porém, o protagonista da cena, ou seja, o justo José, obviamente ainda não tem conhecimento da iniciativa divina. Mas logo saberá pela revelação do Anjo (vv. 19-20).
Surge a pergunta: em que sentido Mateus declara José justo? Ele é considerado justo porque decide repudiar Maria ou porque decide fazer isso em segredo, poupando-lhe a pública infâmia e talvez a vida. De fato, a mulher adúltera devia ser apedrejada, segundo a interpretação farisaica da Lei5.  Além disso, o livro dos Números ordena que o marido ciumento que desconfia da mulher, mesmo sem prova nenhuma, deverá levá-la ao sacerdote para expô-la publicamente a um ordálio. Ela terá que beber águas de maldição que trarão sobre ela o castigo de Deus, se ela for culpada (Nm 5,11-31). José, entretanto, decide divorciar Maria em segredo.
Evidentemente, sendo que José não está respeitando a Lei, não pode ser declarado justo do ponto de vista judaico! De que ponto de vista então Mateus o declara justo? Logo após ter proclamado as Bem-aventuranças, Mateus declara: "Eu vos asseguro que se a vossa justiça não ultrapassar a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus" (Mt 5,20). O tema da justiça do Reino é fundamental em Mateus e será desenvolvido ampla e paulatinamente do decorrer da narrativa. Isso é suficiente para perceber que é pela justiça do Reino que José é considerado justo, pois Deus quer misericórdia e não sacrifício (Mt 9,13). Justiça, misericórdia e fidelidade são prioridades para Deus, segundo o ensinamento de Jesus (Mt 23,23).
Contudo, a justiça de José não para por aí. Mateus não quer apresentar José como sendo justo apenas na base de sua clemência ou, talvez, por ele acreditar na inocência de Maria e, portanto, por ter consciência de encontrar-se diante de um misterioso desígnio divino que não quer atrapalhar. Com efeito, conforme a praxe teológica das grandes vocações bíblicas, o escolhido para realizar o plano de Deus costuma manifestar receio por não considerar-se digno do chamado e quer se retirar com humildade. Nessa altura, Deus confirma sua eleição, prometendo seu socorro e o sucesso da missão. A sequência da narrativa, um sonho cheio de inspiração divina, vem revelar todo o alcance da justiça de José. A descrição do drama interior do varão da casa de Davi prepara a explicação do Anjo, visando salientar a intervenção do Espírito e justificar a inocência de Maria.
4  Jz 3,10; 6,34; 11,29; 13,25; etc. 1Rs 18,12; 2Rs 2,16; Is 61,1; Ez 11,5.5  Cf Jo 8,3-4; Lv 18,20-29; 20,10; Dt 22,23-24.
 
Fonte: Fundação Nazaré. 

Mensagem Urbi et Orbi de Sua Santidade Bento XVI




«Verbum caro factum est – o Verbo fez-Se carne» (Jo 1, 14).

Queridos irmãos e irmãs, que me ouvis em Roma e no mundo inteiro, é com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-Se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o «Emanuel», Deus-connosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus.

Trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada. Sobretudo porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um facto sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré! Permanecendo com Ele, observando os seus atos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-Lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1, 14).

«O Verbo fez-Se carne». Fitando esta revelação, ressurge uma vez mais em nós a pergunta: Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo.

Na realidade, Deus não muda: mantém-se fiel a Si mesmo. Aquele que criou o mundo é o mesmo que chamou Abraão e revelou o seu próprio Nome a Moisés: Eu sou Aquele que sou… o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob… Deus misericordioso e compassivo, cheio de amor e fidelidade (cf. Ex 3, 14-15; 34, 6). Deus não muda: Ele é Amor, desde sempre e para sempre. Em Si mesmo, é Comunhão, Unidade na Trindade, e cada obra e palavra sua tem em vista a comunhão. A encarnação é o ápice da criação. Quando no ventre de Maria, pela vontade do Pai e a ação do Espírito Santo, se formou Jesus, Filho de Deus feito homem, a criação atingiu o seu vértice. O princípio ordenador do universo, o Logos, começava a existir no mundo, num tempo e num espaço.

«O Verbo fez-Se carne». A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também. A encarnação do Filho de Deus é um acontecimento que se deu na história, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a. Na noite do mundo, acende-se uma luz nova, que se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o «sim» do nosso coração.

E que procura, efetivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor? Procura-a a criança, com as suas perguntas tão desarmantes e estimuladoras; procura-a o jovem, necessitado de encontrar o sentido profundo da sua própria vida; procuram-na o homem e a mulher na sua maturidade, para orientar e sustentar os compromissos na família e no trabalho; procura-a a pessoa idosa, para levar a cumprimento a existência terrena.

«O Verbo fez-Se carne». O anúncio do Natal é luz também para os povos, para o caminho colectivo da humanidade. O «Emanuel», Deus-connosco, veio como Rei de justiça e de paz. O seu Reino – bem o sabemos – não é deste mundo, e todavia é mais importante do que todos os reinos deste mundo. É como o fermento da humanidade: se faltasse, definhava a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça. Acreditar em Deus que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão.

A luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu, e inspire Israelitas e Palestinianos na busca duma convivência justa e pacífica. O anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provas as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Médio Oriente, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os Responsáveis das nações a uma efectiva solidariedade para com elas. O mesmo suceda também em favor daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terramoto devastador e com a recente epidemia de cólera. Igualmente não sejam esquecidos aqueles que, na Colômbia e na Venezuela mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais.

O nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, do Darfour e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagáscar; leve segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão; encoraje o diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica; favoreça a reconciliação na Península Coreana.

A celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental, para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança. O amor do «Deus-connosco» dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos.

Queridos irmãos e irmãs, «o Verbo fez-Se carne», veio habitar no meio de nós, é o Emanuel, o Deus que Se aproximou de nós. Contemplemos, juntos, este grande mistério de amor; deixemos o coração iluminar-se com a luz que brilha na gruta de Belém! Boas-festas de Natal para todos!

BENEDICTUS PP. XVI

Celebração marca a despedida do pe. Wiremberg em São Pedro e São Paulo.











   A Paróquia de São Pedro e São Paulo da Arquidiocese de Belém, situada no Bairro do Guamá realizou no dia 26/12/2010(domingo) às 18h30 a Celebração Eucarística denominada da despedida do Pe. Wiremberg. O sacerdote realizou na paróquia sua última Celebração como sendo um dos diretores espiritual de São Pedro e São Paulo.
  A Celebração marcava na Paróquia a Solenidade da Sagrada Família, todos os paroquianos e amigos foram tocados por uma profunda gratidão, emoção e certo sentimento de perda de um grande pastor. Contudo agradeciam a Deus e a Família de Nazaré, por terem conhecido este grande homem e amigo que muito ajudou na caminhada e missão de cada participante da paróquia e rogavam a Deus pela nova missão confiada a ele na paróquia de São José. Conforme relatado pelo Macio Baena ministro do altar da Paróquia de São Pedro e São Paulo.
   Na ocasião o Pe. Ederaldo pároco  da paróquia realizou um discurso de agradecimento e o presenteou.
    O Pe. Wiremberg despedi-se da Paróquia de São Pedro e São Paulo e viaja para um recesso com a família, regressando dia 14/01/2011 para comunidade São José para realizar os preparativos  para solenidade da paróquia nos  dias 27,28 e 29 em preparação tríduo com Santa Missa e no dia 30/01/2011 posse e erecção da paróquia.