Padre Adalberto do Espírito Santo Brandão
- Deus se serve de tudo o que não presta, por isso tenho certeza que Ele fará bom proveito de mim.
A Paróquia
No dia 4 de fevereiro de 2008, com as bênçãos de Deus dadas pelo arcebispo de Belém, Dom Orani João Tempesta, a paróquia de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, de templo matriz cheio, acolheu seu novo pároco, padre Adalberto do Espírito Santo Brandão, em substituição ao cônego Raul Tavares de Sousa. Participaram do evento: Dom Orani, e demais sacerdotes Raul, Adalberto, Tadeu, Adailson, Silvio, Ozenildo, Fabio, Adalberto, Cosme, os diáconos Raymundo, Lauro e Eliezer, convidados e fiéis.
Padre Adalberto
Padre Adalberto do Espírito Santo Brandão, filho de Adalberto do Santos Brandão e Nadir do Espírito Santo Brandão, nasceu em Igarapé Mirim, Pa, no dia 17 de março de 1973. É o oitavo filho de uma a prole de 12, sendo 7 mulheres e 5 homens. Desde a infância queria ser padre e esse ideal começa a concretizar-se quando, ainda adolescente, vem para Belém morar na casa paroquial Nossa Senhora da Visitação da paróquia de Santa Edwiges juntamente com oito outros jovens, orientados pelo padre Silvano Rossi, missionário e professor de latim do seminário Pio X. - Naquele tempo, vivíamos em regime de seminário, especialmente no comportamento religioso católico, culto ao silêncio para meditações, prática sistemática de orações e trabalhos pastorais desenvolvidos nas pequenas comunidades da paróquia, lembra padre Adalberto. As santas missões populares, então realizadas no município de Belém, atingiram em cheio seu coração transformando-o profundamente, o que alimentou ainda mais o ardente desejo de ser sacerdote. Passou por algumas dificuldades no período de formação, mas quando Deus põe o olho no escolhido para servi-Lo, nada desvia o seu olhar.
Em 1997 entrou para o seminário São Pio X e foi ordenado padre em 20 de novembro de 2006, dia da Consciência Negra. Lemas que nortearam suas ordenações.Diaconal: Fica conosco, Senhor, pois cai a tarde e o dia já declina. Sacerdotal: Como o barro nas mãos do oleiro, assim sereis vós nas minhas mãos (Jer 18,6). Sobre sua ordenação sacerdotal, ele observa: “Para eu ser padre, só pode mesmo ter sido uma escolha divina, pois desses oito jovens com os quais eu morava, eu era o único que não tinha jeito de padre, que não tinha cara de padre. Mas sempre respondia que Deus não vê a aparência e sim o coração. Hoje, dos oito, sou o único que se tornou padre!” Essas palavras expressam o seu amor, fé e obediência a Deus e evidencia um forte zelo pela Igreja de Cristo, que tem fundamento na fé dos apóstolos. Foi vigário na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Icoaraci, e na de São Vicente de Paulo, no PAAR. A atenção especial que dedicava aos enfermos foi a marca que deixou nesses lugares como vigário.
A Dinâmica do Pároco
Inicialmente, a fim de tomar conhecimento da situação real da paróquia no que diz respeito às finanças, bens materiais, recursos humanos, processos de doutrinação e evangelização das comunidades, imprimiu uma administração concentradora e um tanto incômoda. Assim, foi possível a essa nova administração fazer mudanças a começar pela reorganização dos recursos humanos, especialmente os serviços da secretaria, e serviços gerais; reestruturou algumas das pastorais e movimentos eclesiais existentes, desfazendo os inoperantes; suavizou o aspecto interno do templo heptagonal, suprimindo os quadros e placas das paredes, dando-lhe um tom livre, aberto e aconchegante; mudou o acesso ao presbitério para uma restrita escada frontal ( a primeira escada tinha forma de meia lua em torno do presbitério); o painel ao fundo do presbitério foi ornamentado por uma bela escultura em resina do Cristo Ressuscitado; acolchoou os bancos e substituiu as portas de ferro pelas de vidro deslizantes; pintou o templo inteiro; mudou de lugar a sala do pároco e da secretaria dando-lhes condições confortáveis. Outras obras foram realizadas dentro e fora do templo, entre as quais destaca-se a escultura de 3,5 metros de altura da Mãe da Divina Providência de corpo inteiro às proximidades do portão principal. Tinha plano de climatizar seu ambiente...
Em dias programados, estava presente nas comunidades São José, Fátima e Santo Antônio, onde mensalmente celebrava Missa. Atendia aos comunitários em casa, principalmente os doentes e deficientes. Apoiou sistematicamente a realização de confraternizações, tanto eclesiais como profanas, como um fator de integração das comunidades, distribuindo responsabilidades aos comunitários coordenadores.
Imprimiu certo dinamismo evangelizador nas comunidades, em parte graças às legionárias de Maria e aos grupos orientados para esse fim. Consciente de sua autoridade, exigente quando necessária, tudo fazia pelo bem da Igreja e das comunidades. Padre amigo, bom coração, brincalhão, todos o respeitavam.
Suas celebrações tinham sempre um caráter solene como a expor aos fiéis a magnificência do Senhor que estava sendo louvado. Suas homilias, ilustradas sempre por uma citação em latim, eram suaves apesar da abordagem da realidade violenta que assola a comunidade...
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência foi sua primeira paróquia, o que lhe proporcionou três anos de amadurecimento sacerdotal intenso ao superar estorvos e tribulações. Na verdade, a Paróquia é o rosto de Cristo, com um toque daquele que faz as vezes de Cristo na liturgia in persona Crist.
Em 10 de janeiro de 2011, em Missa solene noturna, templo cheio, padre Adalberto recebeu de Dom Alberto Taveira Correa, Arcebispo da Arquidiocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará, a chave do Sacrário da Paróquia São Pedro e São Paulo, bairro do Guamá, sob as bênçãos de Deus. Louvado seja Deus eternamente!
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