Padre Agostinho Cruz
Quando se fala de cuidado, pensa-se em algo frágil e que precisa de proteção. Destarte, o cuidado é uma indicação verdadeira do amor, pois quem ama cuida. O não amar implica em uma não atenção, em um não cuidar. O amor é uma força envolvente de cuidados, pois como recorda-nos a célebre obra O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, "foi o cuidado que tivestes com a tua rosa, que fez de tua rosa a mais bonita". Somente quem ama torna o outro mais belo; não por causa dos mimos, mas sim, porque o amor dispensa atenção.afs.cruz@hotmail.com
Bacharelando em Teologia pela Faculdade Dehoniana (SP)
Pároco de São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci) Os pais, a meu ver, são chamados, por vocação natural, ao cultivo e fomento do amor na célula familiar. É inconcebível que uma família se sustente sem o vínculo do amor. Outro dia, pude escutar a aflição de uma jovem mãe, que estava arrasada porque um de seus filhos pegou algo que não era seu. Imaginem só, essa mãe estava decepcionada com seu filho, pois não era isso que ensinara a ele. Depois de conversar com o filho, vieram ter com o vigário paroquial, mas como ele teve que sair com urgência, coube a mim atendê-los. A mãe olhou-me, com os olhos cheios de lágrimas, e pediu que o filho me contasse o que aconteceu, e porque fez tal coisa. O filho, meio que sem jeito, ainda mais por se tratar de uma criança, abaixou a cabeça e falou do ocorrido; de minha parte, como sacerdote, tive que expor o sentido da existência humana, diante do plano de Deus. Um Deus que é amor e que quer seus filhos vivam esse amor, mas que nem sempre há essa correspondência. Expliquei-lhe, que pegar algo que não lhe pertence é grave, pois é roubo, e que não podemos nos apropriar do que é do outro, e de que a melhor maneira de se possuir as coisas dentro de casa é pedindo aos pais. Fiquei surpreso com o gesto da criança, que mal eu acabara de lhe exortar, lançou-se ao pescoço da mãe numa confiança sem limites, e entre lágrimas pediu perdão a mãe. Mãe e filho ficaram por alguns instantes diante de meus olhos, num abraço acolhedor, num silêncio que redime, numa lágrima que purifica, e num coração reconciliado. A preocupação desta mãe é a sintomatização de seu amor, de seu cuidado. Quantos pais deixaram de observar estas pequenas coisas, os gestos de seus filhos; quantos pais no corre corre da vida tem deixado de lado o gesto mais nobre de uma família, o de saber como os filhos passaram o dia, o que de novo eles teriam para contar-lhes. Há uma expressão corriqueira no nosso cotidiano que diz, "criança é tudo igual!"; é verdade, todos nós passamos pela infância; porém, o que torna um filho ou uma filha diferente é o cuidado de seus pais; pais que se preocupam, que se fazem amigos dos filhos, e acima de tudo, que amam. Pais, não deixem que seus filhos cresçam sem aprenderem o cuidado pelo outro, que nasce do amor e do desprendimento dos corações; cuidar é dar o essencial, e "o essencial é invisível aos olhos", segundo autor do Pequeno Príncipe. Sendo assim, não permitam que os mimos e presentes modernos ocupem o lugar de vocês no coração de vossos filhos. Os filhos lembraram sempre do amor de seus pais, se eles sentirem-se cuidado por eles. Fonte: http://www.arquidiocesedebelem.org.br/index2.html |
Este Blog foi criado com o objetivo de divulgar a Legião de Maria pela Internet. A Legião de Maria é um movimento muito bonito que há na Igreja Católica, pois Evangelizamos as pessoas através das visitas domiciliares.
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sábado, 3 de dezembro de 2011
O cuidado é sinal de quem ama!
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