sábado, 20 de agosto de 2011


Nossa fé cotidiana (Parte 3)
 
Leno Carmo, lenocarmo@yahoo.com.br
Em continuidade às reflexões das últimas semanas na "Voz", acerca do que considero como importante no acompanhamento, por parte de pais e responsáveis, do que os filhos assistem na TV e nos mais de 100 milhões de sítios disponíveis na internet, continuo nesta semana este pensamento, propondo algumas formas de monitoramento dos pequenos no mundo virtual.
Em primeiro lugar, penso que é preciso esclarecer: não se trata de invasão de privacidade dos filhos; mas, de responsabilidade familiar de cuidar da saúde física e mental dos que amamos, e para isso, usar dos meios disponíveis para instruí-los e, no caso da web, procurar evitar que acessem conteúdos inadequados, fiquem expostos a riscos desnecessários ou que sejam aliciados por pessoas e ideologias de uma cultura de morte que dia a dia banaliza o mal, usando todos os instrumentos necessários para difundir a "cristofobia", a "matrimoniofobia" e todas as propostas diabólicas travestidas de tolerância "politicamente correta" que criminaliza quem se indigna com o mal e propõe a todos uma apatia ou um ódio visceral contra os valores humanos. Em resumo: pais tem o direito e o dever de acompanhar seus filhos e orientá-los para evitar que sejam vítimas das ciladas do maligno.
Por isso, creio que a ação inicial é o diálogo sério e honesto com os filhos, alertando-os sobre os riscos a que estão expostos e, neste ponto, é preciso também ouvi-los com muita atenção, tanto suas dúvidas quantos as queixas. Abrir o jogo com os pequenos pode ser uma boa alternativa, que depende, no entanto, do nível e da qualidade do relacionamento familiar.
Criar uma lista de ações e discutir com os filhos o porquê deles as seguirem quando estiverem na web pode ser um segundo passo. A lista pode conter  orientações como: nunca fornecer nome, telefone, endereço, nomes e emprego dos pais, senhas, números de documentos ou de cartões de crédito; desconectar-se de sítios que tenham mensagem, imagem ou áudio impróprio; ou ainda,  jamais concordar em encontrar alguém que se conheceu apenas virtualmente. 
É possível ainda aumentar a segurança da máquina, com o uso dos recursos  existentes nos sistemas operacionais, como o "parental control" ou "controle de pais" e nos programas comuns de seu computador, como o Internet Explorer, que permite supervisionar o conteúdo e aprovar ou rejeitar sítios.
Aprimorar a privacidade também ajuda, criando várias contas de usuário para os filhos, com as limitações e senhas específicas que restringem a navegação; bem como acompanhar o histórico dos sítios visitados ou ainda, adquirir e ativar programas específicos de controle e monitoramento existentes no mercado.
Enfim, penso que com um pouco de dedicação e estudo dos programas disponíveis, aliado a um relacionamento com autoridade e amor, entre pais e filhos, é possível ajudá-los a escolher com segurança seus caminhos virtuais e reais. 
 
Fonte: Sal e Luz     

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