LEGIÃO DE MARIA – 07/09/21
REGIA MARIA IMACULADA – 03/01/88
CURIA RAINHA DOS PROFETAS – 28/08/93
LOCAL DA REUNIÃO: Igreja Matriz
DATA DA REUNIÃO: 22/01/2012, às 8:30h
01 – ORAÇÕES INICIAIS;
02 – LEITURA ESPIRITUAL: Página 177, Capítulo 31, “Expansão e Recrutamento”
03 – LEITURA DA ATA Nº 219
04 – BOAS – VINDAS – CHAMADA – NOMEAÇÕES DE OFICIAIS
05 – BOLETIM DO CONCILIUM LEGIONIS No1030
5.1 – Ásia – Papua – Nova Guiné – Regia de Madaug – Há um trabalho junto às seitas e muitos ex-católicos estão voltando à fé católica. A Legião, na capital Port Moresby, por muito tempo não tinha contato com os conselhos superiores. Um padre irlandês conseguiu reatar esse contato, o que sendo de grande ajuda.
5.2 – América do Sul – Peru – Senatus de Lima – Está fazendo um grande esforço no sentido de pôr em prática o Tema 2011. Na extensão na região norte, há planos para uma Regia e foram fundados 2 novos Comitia. Os legionários visitam a cadeia, onde há um Praesidium e estão programando um grupo de oração com os filhos dos presos.
5.3 – América do Sul – Equador – Senatus de Quito – Converteram-se muitas pessoas que receberam a visita de Nossa Senhora. 50 Legionários participaram de uma P.P.C.
06 – RELATÓRIO DA TESOURARIA
07 – AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO: Rainha das Virgens
08 – CATENA LEGIONIS – ALOCUÇÃO – COLETA SECRETA.
09 – VISITA A PRAESIDIUM
10 – TRABALHOS PARA O MÊS DE FEVEREIRO DE 2012
a) Deverá apresentar relatório o Praesidium:
b) Será visitado o Praesidium:
c) Será avaliado o relatório do Praesidium:
11– ASSUNTOS DIVERSOS:
i) Confissão mensal
ii) Oração diária do Santo terço e da Tessera;
iii) Leitura diária da palavra de Deus;
iv) Consagração a Nossa Senhora (6h, 12h e 18h);
v) Visita ao Santíssimo Sacramento.
29/01 – Jornada Apostólica, local: A definir.
04/02 – Missa do Imaculado Coração de Maria, Igreja Matriz, às 7h;
11/02 – Reunião da Pré – Curia, local: Capela NS das Graças, às 17h;
12/02 – Encontro com os Oficiais, às 8 h_____________________________;
19/02 – Reunião da Curia, local: Igreja Matriz, às 8:30h;
22/02 – Aniversário do P Rainha dos Apóstolos;
26/02 – Conhecendo Maria, local: Igreja Matriz, às 9h;
WWW.RAINHADOSPROFETAS.BLOGSPOT.COM
Este Blog foi criado com o objetivo de divulgar a Legião de Maria pela Internet. A Legião de Maria é um movimento muito bonito que há na Igreja Católica, pois Evangelizamos as pessoas através das visitas domiciliares.
Sites interesantes
- Paróquia de São Pedro e São Paulo
- Catecismo da Igreja Católica (Vaticano)
- Compêndio do Catecismo da Igreja Católica
- Manual online
- Catecismo da Igreja Católica
- Liturgia Diária
- Biblia Católica
- Veritates
- Concilium Legionis
- Legião de Maria
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- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
- Canção Nova
- Fundação Nazaré
- Família de Nazaré
- Milícia da Imaculada
- Arquidiocese de Belém
domingo, 22 de janeiro de 2012
Evangelização e diálogo
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sábado, 21 de janeiro de 2012
Ano da Fé: Tempo propício
Dom Orani João Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Durante a trezena de São Sebastião anunciamos os grandes temas deste ano em nossa Arquidiocese. E um deles, sem dúvida, é o tema de toda a Igreja Católica: o Ano da Fé.
Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.
Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com “todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento” (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?
Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se.
O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.
a. O Ano da Fé significa agradecer
O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé.
O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer com São Paulo “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.
A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado.
Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo. A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.
b. No Ano da Fé é necessário dar razões
São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.” (1Pe. 3,15) Não basta celebrar. A verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto, o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da Fé que deve ser, unida à luz da graça, desenvolvida a fim de que cada cristão possa aderir com maior liberdade às verdades reveladas.
Só a partir de uma livre, consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil, semear e dar frutos em abundância.
Esforcemo-nos por conhecer profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão, estudemos nossa história. Possuímos um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.
Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo, vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria fé.
Pelo batismo, somos, desde já, cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo. Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, n. 12). Sejamos os promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.
c. No Ano da Fé é importante proclamar
Bento XVI, com muita sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária." (Porta Fidei,2) Diante dos desafios que nos apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer algo. Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como nocivo ao cristianismo e à humanidade.
Considero importantes todas as iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade e que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros irmãos foi, a partir de experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo, testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros cristãos, e chegavam a exclamar: “Vede como se amam” (Tertuliano, Apol.,39).
É na caridade, na alegria, no entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já existem muitos muros! Aprendamos a difícil arte de escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e respeito A evangelização e nossas ações sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um encontro pessoal com Cristo. Nossa fé não é fruto de uma decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização será uma luz que atrai por sua beleza divina.
Onde se realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na eucaristia e na reconciliação. Sem comunidade não há família cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos." (Porta Fidei, n.11)
É na vivência comunitária de nossa Fé que encontramos o amor de Cristo. «Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14). Sua Santidade afirma que “é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19).” (Porta Fidei, n.7)
O amor de Deus cria! A palavra criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia “poietés”. Assim, Deus é o verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus. Por isso, é impossível não ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a Deus. Aqui, em nossa cidade maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência, simplicidade e entusiasmo a sua fé.
O católico tocado pela fé é uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se realizam de maneira plena as palavras de Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mt 28,20).
Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas. Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe, se fez carne e habita em nós e está entre nós.
Preparemo-nos, através da oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a preparação e a realização da JMJ Rio 2013!
FONTE: http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
O que é Legião?
É uma associação de leigos católicos, sob a proteção de Nossa Senhora e com aprovação da Igreja, que pela oração e pelo trabalho ativo apostólico, promove a santificação de seus legionários. A Legião tem apenas em vista o bem espiritual e, portanto, não dá auxílio material.
Onde foi fundada?
Na Irlanda em 1921 e se espalhou pelo mundo inteiro, chegando ao Brasil em 1951. O primeiro grupo foi formado no Rio de Janeiro, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Rua do Riachuelo. Está em todo o Brasil, nos mais longínquos lugares, numa expansão continuada. Há legionários que vão à Amazônia para fundar Praesidia e voltam lá para mantê-los unidos e com trabalhos corajosos.
Quem pode ingressar na Legião?
Todos os católicos praticantes que o desejarem, homens e mulheres, casados e solteiros, sem distinção de classe, profissão ou cultura e até jovens abaixo dos 18 anos.
Como é constituída a Legião?
De duas categorias: legionários ativos e legionários auxiliares.
O que fazem os ativos?
Comprometem-se a orar e a visitar, num trabalho ativo de apostolado espiritual, que é orientado através de reuniões semanais obrigatórias. Como também a ler o manual, que orienta a vida legionária e mantém os legionários ligados ao ideal para o qual a Legião foi criada. A Legião de Maria é, portanto, a vida do cristão em oração e ação.
A quem os legionários ativos visitam?
Fazem visitas domiciliares a idosos, famílias enlutadas, doentes e sempre que houver necessidade de uma palavra amiga e confortadora.
Visita também hospitais, presídios, orfanatos, asilos; dentro da área consignada à Paróquia.
E os legionários auxiliares o que fazem?
As pessoas que não podem freqüentar as reuniões, nem realizar o trabalho de apostolado legionário. Mas podem contribuir com suas orações para a obra que Nossa Senhora faz, por intermédio dos legionários ativos, isto é, ajudam os legionários ativos a serem bem sucedidos nas suas visitas.
Quais são as orações diárias?
É recomendado reza do terço e da Tessera toda, tanto para ativos, como auxiliares.
Os legionários são responsáveis pela salvação dos irmãos?
Sim, deve-se trabalhar pela própria santificação e pela de todos os membros do corpo místico de Cristo e é, com esta finalidade, que os legionários trabalham.
Na página 12 a reflexão é essa:
“O espírito da Legião é o próprio espírito de Maria, especialmente imitar profundamente a humildade de Maria, sua perfeita obediência, sua oração constante, sua paciência heróica, sua sabedoria celeste, seu amor corajoso e sacrificado a Deus e acima de tudo, sua fé”.
Se nota que algumas pessoas se surpreendem com a disciplina rígida da Legião, espantam-se porque não conhecem de quem os legionários estão seguindo o exemplo. Mas quando tomam conhecimento, aos poucos, passam a compreender o desejo de imitar Nossa Senhora.
Portanto, a finalidade da Legião de Maria é um convite à comunhão, pois o ser humano torna-se um solidário devido às suas fraquezas, que o dividem e o isolam. Só o amor pode vencer e selar a unidade.
A Legião convida a inserção numa comunidade como um ingresso a um exército. Assim diz a Catena:
“Quem é esta que avança, como a aurora, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível com um exército em ordem de batalha.”
O modelo está no exército dos imperadores romanos, o melhor de todos os tempos, que era submisso às autoridades militares, com disciplina, presteza e obediência. Os legionários são fortes, não porque pertencem a um exército comum, mas por serem inseridos a uma comunidade de fé, sob a proteção de Maria.
* Aprendem que cada um contribui dentro dos seus limites pessoais e cada um respeita os limites pessoais do outros. Todos têm limitações, e quando há esse reconhecimento o convívio melhora. Ou seja, só ocorre o reconhecimento dos limites dos outros, se houver o próprio reconhecimento de limite.
* instruir-se a reconhecer suas fraquezas e a saber que o amor que se exprimi é parte de um amor maior, que é Deus. É a graça de Deus para todos.
* Os legionários descobrem que a sua vida é um dom a ser repartido. Aprendem com as visitas a serem mais solidários.
* A valorização do ser humano, acima do resultado dos esforços. Aprendem o que vale é o esforço e não o resultado. Os olhos humanos nem sempre são bem sucedidos.
* A encontrar forças nas perdas e esperança nas dificuldades. Assim se fortifica a fé.
* Que é necessário carregar os defeitos e sofrimentos uns dos outros. Sendo mais tolerantes.
* Que não se pode reconhecer uns aos outros pela mente, só pela comunhão de Deus. Que todos são iguais, mas somente se estiverem ligados a Deus.
* Todos têm acesso à mesma infinitude. Todos são co-herdeiros com Cristo em Deus. Há um laço invisível entre todos que tocam a comunhão interior. Pelo menos em certa medida, uns mais, outros menos, depende de cada um.
* Que a cooperação amorosa mantida, uns com os outros demonstra unidade com Deus e com toda a sua maravilhosa criação.
Jesus recomenda em JO 15, 4-5:
“Permanecei em mim, como eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer.”
Portanto, o que é necessário é deixar fluir o amor divino que está dentro de cada um, indo ao encontro de quem, naquele momento, esteja precisando.
“A Legião é um milagre dos tempos modernos, pois foi reconhecido que só com a participação de todos pode se ter um mundo melhor.”
Os legionários devem se esforçar, com a ajuda de Maria, a ir ao encontro de quem precisa. Fazendo uma ponte entre a Paróquia e os paroquianos;
A Legião de Maria é um “apostolado gratificante.” E ela está de portas abertas para quem queira fazer parte deste apostolado gratificante. Nossa Mãe Maria e os legionários ficam contente com o ingresso de mais soldados.
Salve Maria!
Maria Ivone
(V Encontro dos Legionários Auxiliares – Igreja Santa Edwiges/RJ)
FONTE: http://www.legiaodemaria.org.br/2601.html
domingo, 15 de janeiro de 2012
Belém vai à missão
O
Projeto Igreja Belém em Missão foi lançado, no dia 9, com objetivo de
fazer com que a Palavra seja conhecida, amada e vivenciada por todos.
Além de ser uma preparação para o XVII Congresso Eucarístico Nacional e a
comemoração dos 400 anos da fundação da capital paraense, ambos em
2016.
Em
comunhão com a dimensão missionária continental apresentada na V
Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 2007, o
projeto busca "confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho
arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e
comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários"
(Documento de Aparecida).
Para
monsenhor Raimundo Possidônio, até 2015, a meta é "evangelizar a cidade
de Belém e prepará-la para os 400 anos de evangelização de Belém". "Nós
vamos fazer isso dando vários passos. Um trabalho capilar de
evangelização, que nós chamamos também de porta-a-porta, rua-a-rua, pra
levar e transmitir a Boa Nova do evangelho às pessoas e formar
comunidades nas regiões onde não existe a presença da Igreja Católica,
onde ela é rarefeita", explica.
Dois
encontros de formação já foram realizados na Arquidiocese de Belém, com
cerca de 600 missionários, em agosto e novembro. O próximo será um
retiro espiritual nos dias 19 e 20 de março e o objetivo é duplicar o
número de enviados à missão. Segundo o sacerdote "cada grupo missionário
tem que escolher uma área de atuação para o projeto, na paróquia ou na
cidade de Belém. Neste momento eles estão nessas áreas para conhecer
melhor, conhecer as pessoas. E, ao mesmo tempo, eles estão com outra
tarefa que é envolver toda a paróquia, o pároco, conselho pastoral e as
pastorais neste trabalho".
Monsenhor
Possidônio esclarece que o projeto Igreja Belém em Missão é realizável
graças ao empenho e dedicação do laicato: "Sem o leigo não há trabalho
pastoral, não há trabalho missionário, não há trabalho de Igreja. A
função do pároco é ser o incentivador, o animador, que integra que
articula, mas quem faz o trabalho missionário é o leigo. O leigo é de
fundamental importância para que se faça, deste Belém em Missão, um
projeto que realmente prepare a Arquidiocese para as celebrações
jubilares de 2016".
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No teatro da vida, a vida em teatro
Padre Agostinho Cruz
afs.cruz@hotmail.com
Bacharelado em Teologia pela Faculdade Dehoniana (SP)
Pároco de São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci)
afs.cruz@hotmail.com
Bacharelado em Teologia pela Faculdade Dehoniana (SP)
Pároco de São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci)
Não me farei de rogado ao escrever estas poucas linhas em detrimento de um homem, ator e padre. Falo de Cláudio Barradas. Eu o conheço pouquíssimo, apenas de um tempo em que fiz parte de seu pastoreio, como seu paroquiano em Santa Izabel do Pará. É um homem de grandes facetas. Seja pela eloquência no falar, seja pelo sacerdócio, tanto quanto pela arte de encenar a vida; um dom sem igual, carregado de ritos e disciplina.
Na segunda-feira da oitava do Natal do Senhor, recebi um telefonema, no qual fui convidado para apreciar ao espetáculo Vida e morte Severina, obra de João Cabral de Melo Neto, dirigida e interpretada pelo octogenário Padre Cláudio Barradas, e com brilhante participação coadjuvante de seus paroquianos. E que encenação!
Dizem que a vida é um grande palco onde se desenrola o drama da existência humana. É verdade! Na dança e na orquestra da vida o humano é o ponto central na luminosidade deste espetáculo. Isso bem nos ensina esse sacerdote que encarna papeis tão vibrantes com sua arte cênica.
Já tive oportunidade de vê-lo em cena, em outras oportunidades; mas parece que o tempo não o escraviza, nem o relega ao fator da idade. Bem verdade, é a arte que o faz viver, porque ele vive com arte. O que mais me encanta neste ator-sacerdote é sua capacidade de fazer dos anônimos paroquianos, grandes interpretes de um texto tão rico e tão denso de emoção e força vital, como este de João Cabral de Melo Neto.
É dessa maneira que aprendo como a vida pode ser sempre recriada, redirecionada, projeta para além dos limites condicionais do espaço e do tempo. Cada ser humano, arte do Criador, carrega em si um dom de capacidade, de se fazer presença no mundo, de revelar ao outro o outro que existe dentro de cada um. Isso mesmo, a vida humana é uma saga a ser vivida a cada dia, como o retirante Severino, buscando melhores condições de vida, descortinando em meio a morte que sôfrega por arrebata-lo ronda-lhe na sua sina. E quem de nós, não se vê nessa situação? Quem não deseja fugir da sina da morte e de seus rodeios? Todo ser humano.
Todos nós somos "Severinos" nesta vida; estamos em busca de respostas; queremos o que o outro sacie nossa sede com informações e formações; queremos que o outro nos dê a solução. Bem lembrado nesta encenação é o momento em que o "mestre Carpina", diante do nascimento do filho, procura retomar o rumo da prosa e diz a nós "Severinos" que não sabe a resposta da pergunta que foi feita, mas, melhor do que palavras, o nascimento de uma criança podia ser uma resposta: "A vida a pena ser vivida"!
Este drama da existência humana, tecida no sertão nordestino, é o mesmo que carregamos dentro de nosso coração. E todo drama é carregado de emoções, de ansiedades, e porque não dizer de frustrações.
As lições que o teatro pode nos dar são muitas. A começar pela disciplina, a postura, a desenvoltura, o sentido de espaço e tempo, a relação com o outro, o interpretar a vida e deixar-se interpretar pelo outro, e tantas mais. Destarte, cada um de nós pudesse viver a teatralidade na cotidianidade de nossa efêmera existência. Saberíamos melhor como lidar com as adversas situações, saberíamos viver, mesmo que tivéssemos a morte diante de nossos olhos; conseguiríamos alimentar nossos sonhos, mesma na correnteza contrário dos contrários, dos versos e reversos.
Padre Cláudio Barradas com sua carga de dramaticidade e leveza teatral vive o que nós, muita vezes queríamos viver, fantasiar e ensaiar, mas que esbarramos em nossos bloqueios emocionais. Deveríamos aprender com este sacerdote-ator ou ator-sacerdote, a tornamo-nos mais joviais a cada nova cena que a vida faz surgir no palco, quando as cortinas se abrem e a penumbra sede lugar a luminosidade do artista que existe em nós.
No teatro da vida, a vida em teatro, é a nossa existência cênica e a nossa encenação de querer viver melhor a cada dia. Portanto, não nos prendamos a sermos meros espectadores da vida, sejamos audaciosos e ansiosos por querer viver o teatro da vida, uma vez que ela se descortina diante dos nossos olhos deste o nosso nascer, e as cortinas se cerrarão quando cerrarem nossos olhos.
Observadores de estrelas
Dom Alberto Taveira
Arcebispo Metropolitano de Belém
Arcebispo Metropolitano de Belém
A
Igreja reza no início do ano, pedindo assim: “Ó Deus, que hoje
revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei
aos vossos servos e servas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos
um dia face a face no céu”. Até alcançar a meta, peregrinamos pela
história, compartilhando a procura e o encontro com Deus.
As celebrações da Igreja dão ritmo à aventura humana em busca do Céu. E a devoção popular preencheu nosso imaginário de tantas cenas decalcadas do Presépio, comemoradas por lindas tradições, com as quais a música e a dança souberam cantar em verso e prosa os episódios ligados ao Mistério da Encarnação do Verbo eterno de Deus. Das mais ricas de simbolismo é o Dia de Reis, Epifania, a manifestação de Jesus Cristo ao mundo, quando visitado por homens chegados do Oriente. Eram curiosos, cientistas de seu tempo, astrônomos ou astrólogos?
Chamemo-los como quisermos, mas tinham uma característica que permanece até hoje, pois eram homens que procuravam ansiosamente a verdade. Olhando as estrelas ou seguindo rastros por terra, atrás deles há uma imensa multidão de homens e mulheres que perguntam, e nossa geração tem a responsabilidade de indicar-lhes o caminho, dizendo que o Messias nasceu em Belém de Judá. Pode acontecer que muitos fiquem decepcionados, por encontrar-nos mais “herodes” do que “sábios”. Nossas informações hão de ser sinceras e honestas, sem segundas intenções, sem pretender ocupar o lugar daquele rei nascido que é caminho, verdade e vida.
O Papa Bento XVI, num encontro de diálogo e oração com representantes de várias religiões do mundo, realizado no ultimo mês de outubro na cidade de Assis, num discurso antológico, constatou com sabedoria uma situação de nosso tempo: “Ao lado das duas realidades, religião e anti-religião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar ‘Não existe nenhum Deus’, mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente, a caminho dele. São ‘peregrinos da verdade, peregrinos da paz’. Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornarem-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que creem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que creem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Asseguro-vos que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser ‘peregrinos da verdade, peregrinos da paz’.”
A ousadia e a coragem do Papa põe em questão nossa prática religiosa e nos abre horizontes desafiadores no ano que se inicia, à luz da Festa da Epifania. Os homens e mulheres de fé, e apelo especialmente aos que comungam comigo a fé católica, são chamados a oferecer um testemunho autêntico de Jesus Cristo e de sua presença. Têm vocação parecida como a da estrela-guia que conduziu sábios à simplicidade da gruta de Belém Não tem sentido ser mais ou menos cristãos nem mais ou menos católicos. Somente Jesus Cristo vence as maiores resistências que possam existir. Não diminuir o evangelho nem pretender criar um cristianismo mitigado, pois isso não agrada ninguém. A convivência com pessoas que pensam de forma diferente será aberta, honesta e respeitosa, descobrindo o bem que existe em toda parte e oferecendo-lhe como dom as nossas convicções. Reconhecer nas estrelas que contemplam a sede de Deus, plantada indelevelmente no coração humano.
As celebrações da Igreja dão ritmo à aventura humana em busca do Céu. E a devoção popular preencheu nosso imaginário de tantas cenas decalcadas do Presépio, comemoradas por lindas tradições, com as quais a música e a dança souberam cantar em verso e prosa os episódios ligados ao Mistério da Encarnação do Verbo eterno de Deus. Das mais ricas de simbolismo é o Dia de Reis, Epifania, a manifestação de Jesus Cristo ao mundo, quando visitado por homens chegados do Oriente. Eram curiosos, cientistas de seu tempo, astrônomos ou astrólogos?
Chamemo-los como quisermos, mas tinham uma característica que permanece até hoje, pois eram homens que procuravam ansiosamente a verdade. Olhando as estrelas ou seguindo rastros por terra, atrás deles há uma imensa multidão de homens e mulheres que perguntam, e nossa geração tem a responsabilidade de indicar-lhes o caminho, dizendo que o Messias nasceu em Belém de Judá. Pode acontecer que muitos fiquem decepcionados, por encontrar-nos mais “herodes” do que “sábios”. Nossas informações hão de ser sinceras e honestas, sem segundas intenções, sem pretender ocupar o lugar daquele rei nascido que é caminho, verdade e vida.
O Papa Bento XVI, num encontro de diálogo e oração com representantes de várias religiões do mundo, realizado no ultimo mês de outubro na cidade de Assis, num discurso antológico, constatou com sabedoria uma situação de nosso tempo: “Ao lado das duas realidades, religião e anti-religião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar ‘Não existe nenhum Deus’, mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente, a caminho dele. São ‘peregrinos da verdade, peregrinos da paz’. Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornarem-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que creem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que creem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Asseguro-vos que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser ‘peregrinos da verdade, peregrinos da paz’.”
A ousadia e a coragem do Papa põe em questão nossa prática religiosa e nos abre horizontes desafiadores no ano que se inicia, à luz da Festa da Epifania. Os homens e mulheres de fé, e apelo especialmente aos que comungam comigo a fé católica, são chamados a oferecer um testemunho autêntico de Jesus Cristo e de sua presença. Têm vocação parecida como a da estrela-guia que conduziu sábios à simplicidade da gruta de Belém Não tem sentido ser mais ou menos cristãos nem mais ou menos católicos. Somente Jesus Cristo vence as maiores resistências que possam existir. Não diminuir o evangelho nem pretender criar um cristianismo mitigado, pois isso não agrada ninguém. A convivência com pessoas que pensam de forma diferente será aberta, honesta e respeitosa, descobrindo o bem que existe em toda parte e oferecendo-lhe como dom as nossas convicções. Reconhecer nas estrelas que contemplam a sede de Deus, plantada indelevelmente no coração humano.
Ele veio para chamar os pecadores
Dom Alberto Taveira
Jesus viajou pouco.
Uma boa parte de sua missão se desenvolveu às margens do Mar da
Galileia, também chamado Lago de Genesaré. Algumas vezes foi a
Jerusalém, teve contato com populações do outro lado do Lago, fez uma
incursão em Tiro e Sidônia, um giro pela chamada Decápole e basta. No
entanto, é a qualidade de seu relacionamento com as pessoas e situações
que faz a diferença. Seus doze apóstolos e com eles os cerca de setenta e
dois discípulos, mais algumas mulheres que caminhavam com ele, foram o
grupo escolhido, tirado do meio da multidão, para espalhar o anúncio do
Reino de Deus.Os
apóstolos eram gente simples. Cheios de qualidades e defeitos, muito
parecidos conosco. Alguns pescadores, André, Simão Pedro, Tiago e João,
chamados à beira do Lago, um Simão que fazia parte do grupo radical dos
zelotas, gente ingênua como Filipe ou desconfiada como Bartolomeu. De
Judas Tadeu dizem ter sido funcionário público, de Judas que foi o
traidor. Tomé, que nos ajudou tanto com sua profissão de fé – “Meu
Senhor e meu Deus!” – é conhecido como o homem de dúvida! Arcebispo Metropolitano de Belém Em Mateus, cuja história é narrada no Evangelho com alguns detalhes (Mc 2,13-17), vem em relevo a fama de pecador e a profissão de publicano. É que as duas categorias andavam juntas, pois os publicanos com frequência tratavam com os não judeus e abusavam do cargo de coletores de impostos em nome dos romanos, pelo que eram odiados e classificados entre os pecadores. O chamado de Jesus supera preconceitos e convenções. A lista dos primeiros já mostra porque todos nós encontramos lugar! O Senhor não pretende formar uma casta ilibada de homens e mulheres perfeitos. Ele chama decididamente a todos. Há lugar para os pecadores, quanto se reconhecem como tais. Não consegue entrar no Reino quem se incha de orgulho e olha do alto a plebe ignara! Outro publicano, aquele da oração ao lado do fariseu (Lc 18,9-14), na parábola contada por Jesus, encontrou a justificação justamente porque “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. Parece até que Jesus prefere os mais fracos! Basta ver a multidão de estropiados, cegos, surdos-mudos, paralíticos, marginalizados de toda espécie, que dele se aproximam. Contudo, a preferência de Jesus não é pelo pecado, quanto pelo pecador. Deus abomina o pecado, mas ama com amor infinito o pecador. Contar vantagem dos próprios pecados ou crimes não é ser pecador. Há muitos outros adjetivos a serem atribuídos a tal situação. O relativismo reinante em nosso tempo pretende nivelar tudo, sem discernimento. Qualquer palavra do Papa e dos Bispos em matéria moral é entendida como intromissão indevida num mundo em que vale tudo e em que se perdeu o sentido do pecado. Vale o exemplo das reações contra afirmações de Bento XVI na semana passada em audiência aos Diplomatas acreditados no Vaticano, quando disse que “a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade”. Para sermos “incluídos” na categoria de pecadores como se entende na Bíblia e na Igreja, alguns passos sejam dados, começando pelo reconhecimento das próprias limitações e fraquezas. Depois, a coragem de dizer que carecemos da misericórdia. Ora, para reconhecer-se pecador é necessário tomar consciência do que é o pecado, ou seja, saber que existe pecado. O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. O pecado é uma ofensa a Deus, é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta dele os nossos corações. É uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tornarem como deuses, pretendendo conhecer e determinar por si próprios o que é bem e o que é mal (Gn 3, 5), ignorando a lei inscrita por Deus na consciência. Ele é o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus. Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação (cf. Catecismo da Igreja Católica, números 1849-1851). O pecado manifesta a sua violência e a sua multiplicidade: incredulidade, ódio assassino, rejeição e escárnio por parte dos chefes e do povo, covardia de Pilatos e crueldade dos soldados, traição de Judas tão dura para Jesus, negação de Pedro e abandono dos discípulos. No entanto, o sacrifício de Cristo torna-se a fonte de onde brotará, como fonte inesgotável, o perdão dos nossos pecados. Reconhecer o pecado à luz da misericórdia de Deus gera então o passo dado por Mateus, o dever de deixar a vida passada e andar na companhia de Jesus, pois o processo de conversão é longo e exigente. Nele será necessária a ajuda mútua entre irmãos e irmãs de fé, para que todos tenham a força para perseverar até o fim. Mas a alegria do perdão resplandece desde o primeiro momento. É a festa do encontro com Deus! Para viver assim, peçamos com a Igreja: Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão de nossos deveres e a força de cumpri-los! |
CALENDÁRIO 2012
|
|
Janeiro-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
14/01
|
Pré Curia |
Com NS das Graças |
17:00
|
|
22/01
|
Reunião da Curia |
Igreja Matriz |
8:30
|
|
28/01
|
Jornada Apostólica
|
|
8:00
|
|
|
Fevereiro-2012 |
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
11/02
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
12/02
|
Encontro com os Oficiais
|
|
8:00
|
|
19/02
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
22/02
|
Aniversário do P Rainha dos Apóstolos
|
|
|
|
26/02
|
Conhecendo Maria
|
Igreja Matriz
|
9:00
|
|
|
Março-2012 |
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
10/03
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
11/03
|
Gincana Bíblica e ENEM da Legião
|
|
8:00
|
|
13/03
|
Aniversário do P Rainha das Virgens
|
|
|
|
18/03
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
25/03
|
Festa da Acies
|
|
|
|
|
Abril-2012 |
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
06/04
|
Celebração das Três Horas da Agonia
|
Igreja Matriz |
12:00
|
|
14/04
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
22/04
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
|
Maio-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
11/05
|
Homenagem às mães
|
Igreja Matriz
|
19:00
|
|
12/05
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
20/05
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz
|
8:30
|
|
27/05
|
Encontro com Oficiais
|
|
|
|
|
Junho-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
09/06
|
Pré Curia
|
Com NS das Graças |
17:00
|
|
09/06
|
Encontro com Ex-legionários
|
|
9:00
|
|
17/06
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
|
Julho-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
07/07
|
Pré Curia
|
Com NS das Graças |
17:00
|
|
13/07
|
Reunião da Curia
|
|
|
|
|
Agosto-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
10/08
|
Pré Curia
|
Com NS das Graças |
17:00
|
|
19/08
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
25/08
|
VI Vigília Mariana
|
Casa da Legião de Maria
|
21:00
|
|
|
Setembro-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
07/09
|
Aniversário da Legião de Maria
|
|
|
|
07/09
|
Sarau
|
|
|
|
08/09
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
16/09
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
23/08
|
Jornada Apostólica
|
|
9:00
|
|
30/09
|
Encontro com os Membros Auxiliares
|
Igreja Matriz
|
8:30
|
|
|
Outubro-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
13/10
|
Pré Curia
|
Igreja Matriz |
9:00
|
|
21/10
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
27/10
|
Passeio anual
|
|
8:00
|
|
|
Novembro-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
02/11
|
Terço no Cemitério
|
Cemitério Santa Izabel |
|
|
10/11
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
15/11
|
Visita a Instituição
|
|
8:00
|
|
18/11
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
|
25/11
|
Encontro com os Oficiais
|
|
|
|
|
Dezembro-2012
|
|
|
Data |
Evento
|
Local
|
Hora |
|
07/12
|
Reunião Geral Anual
|
Igreja Matriz |
16:00
|
|
08/12
|
Pré Curia
|
Com
NS das Graças
|
17:00
|
|
15/12
|
Avaliação Geral
|
Igreja Matriz
|
16:00
|
|
16/12
|
Reunião da Curia
|
Igreja Matriz |
8:30
|
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