Evangelho segundo São João 2,1-11
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento
Sábado, 7 de Janeiro de 2012.
SANTO DO DIA: São Raimundo de Penafort, presbítero; São Canuto Lavard, mártir
Primeira Leitura: Primeira carta de São João 5,14-21
Leitura da primeira carta de São João
Leitura da primeira carta de São João
Caríssimos, 14esta é a confiança que temos
em Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele
nos ouve. 15E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos,
sabemos que possuímos o que havíamos pedido. 16Se alguém vê seu irmão
cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a
vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe
um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que
se deve rezar. 17Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não
conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca.
Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir.
19Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o
poder do Maligno. 20Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu
inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos
com o verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a
Vida eterna. 21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 149
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o
seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e
Sião se rejubile no seu Rei!
R: O Senhor ama seu povo, de verdade.
Com danças glorifiquem o seu nome, toquem
harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e
coroa com vitória os seus humildes.
R: O Senhor ama seu povo, de verdade.
Exultem os fiéis por sua glória, e
cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.
R: O Senhor ama seu povo, de verdade.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 2,1-11
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São João:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São João:
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná
da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus
discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a
faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". 4Jesus
respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não
chegou". 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos
disser". 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação
que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem
litros. 7Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de
água". Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: "Agora tirai e levai ao
mestre-sala". E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água, que se
tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que
estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10O
mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro
o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o
vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!" 11Este foi o
início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e
manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
- Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Efraim (c. 306-373)
diácono na Síria, doutor da Igreja - Comentário ao Diatessaron, 5, 6ss.; SC 121
diácono na Síria, doutor da Igreja - Comentário ao Diatessaron, 5, 6ss.; SC 121
«Jesus realizou o primeiro dos Seus sinais miraculosos» (Jo 2, 11)
Porque terá Nosso Senhor, como
primeiro sinal, transformado a água em vinho? Foi para demonstrar como
Deus, que transforma a natureza do interior das garrafas, opera também a
Sua transformação no seio da Virgem. De igual modo, como milagre
máximo, Jesus abriu um túmulo a fim de manifestar a Sua independência em
relação à ávida morte, que tudo engole.
Para autenticar e confirmar a dupla
perturbação da natureza que são o Seu nascimento e a Sua ressurreição,
Jesus transforma a água em vinho, sem em nada modificar as vasilhas de
pedra. Eis aqui o símbolo do Seu próprio corpo, milagrosamente concebido
e maravilhosamente criado numa virgem, sem intervenção de homem. [...]
Contrariamente ao que é habitual, as vasilhas deram ao mundo um vinho
novo, sem que nunca houvesse, posteriormente, repetição de tal
maravilha. Assim também a Virgem concebeu e deu ao mundo a Emanuel (Is
7, 14), não voltando a conceber. O milagre das vasilhas de pedra é este:
a pequenez torna-se grandeza, a parcimónia transmuta-se em
superabundância, a água da fonte em vinho doce. [...] Em Maria,
contrariamente, a grandeza e a glória da divindade mudam de aspecto,
antes tomando uma aparência de fragilidade e de ignomínia.
Aquelas vasilhas serviam para os ritos
de purificação dos judeus; nelas, verte nosso Senhor a Sua doutrina:
manifesta que veio segundo a Lei e os profetas, mas para tudo mudar
através dos Seus ensinamentos, tal como a água se transformou em vinho.
[...] «É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade
vieram-nos por Jesus Cristo» (Jo 1,17). O esposo que morava em Caná
convidou o Esposo que veio do céu; e o Senhor, preparado para estas
núpcias, respondeu ao seu convite. Os que estavam sentados à mesa
convidaram Aquele que instala os mundos em Seu Reino, e Ele enviou-lhes
um presente de núpcias que os fez exultar. [...] Não tinham vinho que
chegasse, mesmo do de menor qualidade; Ele deu-lhes então um pouco da
Sua riqueza: em resposta ao convite, Ele convidou-os para as Suas
próprias núpcias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário