Ivens Coimbra Brandão, ivenscb@oi.com.br
ENGENHEIRO CIVIL E ESCRITOR
Para desenvolver o presente texto, o articulista se vale da vivência que, juntamente com a esposa, manteve com jovens que eram preparados para a Crisma. Ainda hoje, ajudam na preparação de adultos. Estará se baseando no livro "Encontros de Catequese nas Comunidades" - Ed. Paulinas SP - 1987, recomendado pelo seu pároco. Não se pretende desconsiderar o conhecimento do leitor mais "maduro", muito pelo contrário, mas provocá-lo a se deixar enlevar por novas descobertas, quem sabe, como se voltasse ao tempo de sua juventude.
A formação da Bíblia foi lenta, sendo escrita durante onze séculos, dos quais, dez sobre o Antigo Testamento, antes de Cristo, portanto. No início, quando não havia escrita, as histórias bíblicas, como a Aliança que Deus fez com Abraão (1.800 a.C.), eram repassadas de pai para filho, de geração para geração, de boca em boca, o que se chama de "tradição oral". A Bíblia foi escrita por várias pessoas, em mutirão, desconhecendo-se a maior parte de seus redatores, que não assinavam, geralmente colocando o nome de seu mestre. O Pentateuco, que reúne os cinco primeiros livros da Bíblia, é atribuído a Moisés, "pai espiritual" que deu a Lei ao Povo de Deus.
A Bíblia é o Livro mais conhecido e lido do mundo, já tendo sido traduzido para mais de 2.000 idiomas. A redação dos textos bíblicos é do homem, mas a inspiração veio de Deus. Não é um livro que trate de ciências, como geografia, astronomia, ou teorias sobre a criação, porque o homem é limitado nos seus conhecimentos, que estão sempre evoluindo. No entanto, por serem livros inspirados, são isentos de qualquer falha no domínio da fé.
A Bíblia fala da caminhada de um povo, do Povo de Deus. É como uma luz que ilumina as sombras das nossas dúvidas, mostrando o caminho que leva à busca do sentido de nossas vidas. |
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